Roque Alberto Zin

Roque Alberto Zin

Opinião e Análise

Natural de Flores da Cunha, Roque Zin possui uma empresa de consultoria financeira em Caxias do Sul - a Majorem Engenharia Financeira. No meio acadêmico, Zin se destaca como bacharel em administração e é doutorando em finanças e professor da Universidade de Caxias do Sul desde 2001.

Na década de 80, Roque Zin foi tesoureiro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e mais recentemente, – em 2004 – exerceu a mesma função no Hospital Nossa Sra. de Fátima.

Zin escreve colunas para O Florense desde fevereiro de 2002.

Contatos

Europa

De acordo com a agência Moody’s de classificação de risco, nos últimos três meses a recuperação econômica global iniciada no ano passado perdeu força, com diversas economias ainda enfrentando desafios significativos.

De acordo com a agência Moody’s de classificação de risco, nos últimos três meses a recuperação econômica global iniciada no ano passado perdeu força, com diversas economias ainda enfrentando desafios significativos. Segundo a agência, é improvável que esses países voltem às taxas de crescimento ‘normais’ rapidamente. Pelo contrário: ela acredita que a zona do euro passará por uma recessão mais profunda e comprida que o previsto, enquanto que os cortes automáticos de gastos federais nos EUA pesarão sobre a recuperação do setor privado. Além disso, algumas das principais economias emergentes enfrentam desafios para motivar investimentos. Nestas, a expectativa ainda é de crescimento maior que nos países avançados. “A China deve continuar com um crescimento estável este ano, enquanto que Brasil e Índia tentam impulsionar os investimentos e o crescimento econômico em face da cautela do setor privado e da inflação relativamente alta”, aponta a agência.

Alemanha
Se as notícias para a recuperação econômica mundial não são boas, na zona do euro as coisas tendem a piorar. A Alemanha se mostrava uma ilha de prosperidade em meio a um mar de problemas, porém, o início do ano foi surpreendentemente fraco com o PIB do primeiro trimestre crescendo apenas 0,1% sobre o período anterior, quando as expectativas eram de 0,3%. Comparado com o mesmo período do ano anterior, o PIB recuou 0,2%, quando se esperava um avanço de mesmo percentual.

Outros países
Em relação ao mesmo período de 2012, o PIB da França recuou 0,2%, a economia da Itália recuou 0,5% e Portugal teve contração de 0,3%. A Grécia recuou 5,3% e o Chipre caiu 4,3%. O que mostram estes dados? Que a crise europeia ainda está longe de terminar. Se até o momento alguns países cresciam enquanto outros deslizavam ladeira abaixo, os números do primeiro trimestre de 2013 mostram que não há exceções, ou seja, todos estão sofrendo, alguns mais que outros, mas a perspectiva econômica é sombria. Que isso sirva de alerta para as autoridades brasileiras. Fazer a economia crescer é uma tarefa complexa.

Serviços
Fui questionado se existem outros serviços que funcionam mal no nosso município além do que foi abordado na última coluna (táxis). Respondo que sim. E a origem dos problemas é quase sempre a mesma: a omissão das autoridades, principalmente as eleitas. Porém, quando há vácuo de poder, alguém ocupa este espaço. Se o Executivo é inoperante e o Legislativo é conivente ou omisso, resta a Justiça como alternativa para preencher este vácuo. É o que tem acontecido no nível federal e tende a ocorrer nas demais esferas.