Empresas
Um caso curioso aconteceu há algumas semanas e se fosse no Brasil, teríamos ‘colonistas’ se manifestando, editoriais de alguns veículos de comunicação dizendo que este é um exemplo da sanha tributária do governo que arrecada cada vez mais e devolve cada vez menos.
EmpresasUm caso curioso aconteceu há algumas semanas e se fosse no Brasil, teríamos ‘colonistas’ se manifestando, editoriais de alguns veículos de comunicação dizendo que este é um exemplo da sanha tributária do governo que arrecada cada vez mais e devolve cada vez menos. De outro lado, ocorreriam manifestações contrárias a qualquer diálogo, afirmando estamos cedendo aos interesses econômicos de um pequeno grupo e que devemos manter nossa soberania. Mas aconteceu no templo do capitalismo. Nos Estados Unidos um grupo de senadores está pressionando a Burger King (tradicional rede de lanches rápidos) para que desista de seus planos de mudar seu domicílio fiscal para o Canadá. Negócio que faz parte de um acordo para comprar a rede de café e rosquinhas Tim Hortons.
Impostos
O Burger King anunciou em agosto que planeja comprar a rede de restaurantes canadense. Como o imposto é inferior ao dos Estados Unidos e as empresas lá sediadas não precisam pagar tributos adicionais sobre os rendimentos auferidos no Exterior, estão buscando economias fiscais. Entre os argumentos usados pelos políticos está o de que muitos trabalhadores do Burger King contam com programas como o plano de saúde público e vale-refeição, que dependem de arrecadações dos contribuintes norte-americanos. Outras alegações são de que a empresa usa estradas financiadas pelos contribuintes, inspetores de segurança alimentar e outros benefícios públicos dos Estados Unidos. Muitas empresas americanas estão optando por comprar empresas menores em países com impostos mais baixos para obterem ganhos tributários.
Problema
O caso da rede de fast food chama a atenção por vários aspectos. O primeiro deles é que o dono é brasileiro e um caso de sucesso no Exterior chegando ao ponto de ser assediado pelos políticos daquele país. O segundo aspecto mostra que a questão tributária é um problema em todo mundo e as empresas sempre que podem tentam pagar menos. Justamente por isso é que se chama imposto (decorrente de imposição, algo que é colocado). Caso contrário seria voluntário.
Ricos
O brasileiro dono da rede Burger King, Jorge Paulo Lemann, foi relacionado nesta semana pela revista Forbes como o brasileiro mais rico, com fortuna estimada em R$ 49 bilhões. Além da rede de lanchonetes ele tem participações na Ambev (cervejas), B2W (varejo) e Heinz (molhos). Em segundo lugar aparece o banqueiro Joseph Safra, em seguida outros dois sócios de Lemann e da quinta a sétima posição os irmãos Marinho, donos da Rede Globo, com fortuna de R$ 15 bilhões cada.
Mistério
Porque alguns anais desapareceram do site do legislativo florense?