Dólar
Quanto mais mexe, pior fica
Quanto mais mexe, pior fica. Muitas páginas foram escritas afirmando que R$ 1,70 era o piso para o valor do dólar, mais para baixo não vai. Porém, a máquina de impressão americana continua trabalhando ininterruptamente. Com isso o fluxo de dólares se espalha pelo mundo e joga a cotação para baixo. Por mais que as autoridades brasileiras tentem conter a valorização do real e a consequente desvalorização do dólar, a tarefa tem se mostrado tão ingrata quanto enxugar gelo. Por mais intervenção das autoridades, mais o dólar insiste em cair e agora já mira os R$ 1,60. Um paraíso para os importadores, um inferno para os exportadores e mais dor de cabeça para a política industrial.Dólar e FMI
A política americana tem sido tão inconsequente que as crenças e os dogmas pregados por muito tempo começam a ser questionados. Pela primeira vez em 70 anos o Fundo Monetário Internacional admite o controle de entrada de capitais. De forma discreta a entidade publicou uma cartilha de como usar essa possibilidade. O documento causou polêmica porque a medida pode esconder distorções das condições competitivas dos países. Há quem desconfie que a intenção seja empurrar os custos de ajustes globais para os países emergentes. De novo.
Custo x Benefício 1
Quem ajuda mais a comunidade? O presidente do Consepro que coloca seu tempo disponível para captar recursos e cobrir as deficiências do estado ou o legislador que fica apenas criticando e julgando publicamente quem merece ajuda? Quem é mais útil à sociedade? Quem julga antecipadamente as pessoas que se dispõem a trabalhar para a sociedade ou aquele que recebe salário para representar o povo e usa a tribuna apenas para criticar, porém, na hora de assumir algum compromisso usa de subterfúgios e passa a responsabilidade para outras entidades? Que resultados trazem para a sociedade tais manifestações, a não ser afastar as poucas pessoas que se propõem a ajudar? Ou será este o objetivo?
Custo x Benefício 2
Na falta do que fazer, o legislador se volta para homenagear o seu eleitorado. De forma inconsequente tenta privilegiar as opções religiosas de parte da sociedade. Se a intenção é criar dias municipais de homenagem, também tenho as minhas sugestões: dia do grostolli, apreciado por 80% dos munícipes. Dia da enxada, instrumento presente em 80% das habitações do município. Dia do “Tchampette” em homenagem aos inesperados que acontecem com a maioria das pessoas. Troféu “Slitta” para quem propõem as homenagens mais esdrúxulas (depois destas sugestões já estou no páreo). Fica uma séria dúvida se a relação entre custos e benefícios de um legislador gera algum resultado para a sociedade, ou é apenas mais um encargo.