Dólar
A instabilidade no câmbio deve continuar até o final do ano. As questões políticas têm influência com mais intensidade que os fundamentos econômicos. Desde setembro a cotação ultrapassou os R$ 2,30 e não recuou.
DólarA instabilidade no câmbio deve continuar até o final do ano. As questões políticas têm influência com mais intensidade que os fundamentos econômicos. Desde setembro a cotação ultrapassou os R$ 2,30 e não recuou. A recomendação para quem necessita comprar é ter cautela. Evitar o ‘efeito manada’, que consiste em sair comprando sem saber exatamente o motivo ou devido às notícias de cotações recordes. Isso serve para aqueles que acreditam que o país vai sobreviver às eleições. Para aqueles que, dependendo do vencedor, acreditam que virá o apocalipse, bem, nesse caso, deve comprar a passagem para o estrangeiro e comprar o máximo de dólares possíveis. Passado o período eleitoral e apresentadas as equipes de governo, a situação deve voltar à normalidade. Ao menos é o que indicam os cenários.
Projeções
Pesquisa realizada na semana passada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras revela que a previsão para o dólar é de R$ 2,40 para o final de 2014 e de R$ 2,50 para o final de 2015. Além disso, os investimentos estrangeiros diretos aumentaram, por outro lado o fluxo para mercado financeiro diminuiu. Se revisarmos as projeções do início do ano, veremos que a apreciação da moeda americana era esperada, pois todos esperavam a recuperação da economia daquele país. Portanto, por mais que as autoridades possam interferir, os fatores externos têm peso fundamental na cotação da moeda. A economia americana deve crescer 2% nesse ano, por outro lado, a Zona do Euro deve ficar abaixo de 1%. O cenário externo com desempenho abaixo do previsto não favorece uma apreciação da moeda americana. A não ser que ocorram mudanças significativas no cenário nada indica uma valorização substancial.
Caridade?
Segundo estudo de um grande banco americano, US$ 100 bilhões do Exterior estão aguardando as definições políticas para voltarem à bolsa brasileira. Segundo os analistas, esse dinheiro virá para o Brasil somente depois que o novo governo, seja qual for, der sinais convincentes da política econômica a ser adotada. Uma das alternativas apontadas por eles é atrair investimentos estrangeiros de longo prazo. Para isso é necessário remunerar o capital com taxas de retorno atraente. Como afirma um desses investidores: “Ninguém vem aqui fazer caridade”.
Voltaram
Bastou uma semana de chuva e os buracos na ERS-122 voltaram. Não conheço muitas questões técnicas, mas me parece que a tinta é que devia ser a base de água. Será que trocaram os componentes e por isso a tinta permanece e o asfalto derreteu com a chuva? Serão necessárias novas manifestações para que seja feita a conservação?