Roque Alberto Zin

Roque Alberto Zin

Opinião e Análise

Natural de Flores da Cunha, Roque Zin possui uma empresa de consultoria financeira em Caxias do Sul - a Majorem Engenharia Financeira. No meio acadêmico, Zin se destaca como bacharel em administração e é doutorando em finanças e professor da Universidade de Caxias do Sul desde 2001.

Na década de 80, Roque Zin foi tesoureiro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e mais recentemente, – em 2004 – exerceu a mesma função no Hospital Nossa Sra. de Fátima.

Zin escreve colunas para O Florense desde fevereiro de 2002.

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De onde virão os sinais

Segundo os especialistas os sinais de recuperação econômica virão do mercado de commodities.

De onde virão os sinais Segundo os especialistas os sinais de recuperação econômica virão do mercado de commodities. A partir da segunda metade de 2008 as cotações das matérias-primas entraram em uma trajetória descendente, recuando de patamares recordes como aquele do barril de petróleo, que até meados de julho estava em US$ 147. Com isso, a tendência para o primeiro semestre deste ano era de queda para os preços das commodities, assim como de outros ativos, devido ao impacto do aprofundamento da recessão nas principais economias do globo. No entanto, a trajetória dos mercados durante o mês de março foi na direção contrária, fazendo com que investidores registrassem lucros tanto no mercado de ações, quanto naquele voltado para as matérias-primas.. Preços em alta A recuperação dos indicadores econômicos globais trouxe um novo ânimo às bolsas, clareando um pouco o cenário econômico nebuloso que havia se instaurado inicialmente. Na visão dos analistas, os pacotes de estímulos do governo parecer ser os principais agentes dessa "virada". Porém, é necessário ter um pouco de cautela com toda essa euforia, uma vez que esse movimento de alta deve ter passado um pouco do ponto. Ao que tudo indica, a atividade global apenas iniciou o seu processo de retomada. Preços na crise De acordo com o especialista em preços J. Hogan em períodos de crise há o risco de uma guerra de preços que pode ser destrutiva para todo um segmento. As crises geralmente se dividem em três fases: A descida, onde ocorre a maioria das guerras de preços, o fundo do poço que nunca é muito claro quando se chega nele, e por fim, a retomada do mercado, quando se efetiva uma reação. Em cada uma dessas etapas são necessárias atitudes diferentes com relação aos preços. A simples redução de valores geralmente não é a melhor estratégia, apesar de ser a mais fácil. Trabalhar com a percepção de valor do cliente e com os efeitos decisórios de compras, são processos mais eficazes. Ações da empresas Pesquisa realizada pela Boston Consulting Group (BCG) sobre as empresas que tiveram melhor desempenho após as crises, mostra que as seguintes decisões foram determinantes: selecionar os projetos de investimentos escolhendo os que podem ser implementados mais rapidamente, reduzir o prazo de lançamento de novos produtos, ter bons indicadores de desempenho da empresa e que estejam alinhados com o planejamento de longo prazo. Corte seletivo de custos, dando enfoque principalmente aos custos fixos, empresas que fazem cortes lineares de custos enfrentam mais dificuldades porque cortam o essencial e não visualizam corretamente a estratégia.