Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

Contatos

Vinho artesanal

Mais um passo para o setor vinícola foi dado, pois a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados votou o projeto que regulamenta a produção de vinhos artesanais.

Mais um passo para o setor vinícola foi dado, pois a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados votou o projeto que regulamenta a produção de vinhos artesanais. Uma legislação própria para o setor era reivindicada em todo o país, até pela evolução e excelência da produção brasileira.
De autoria dos deputados Pepe Vargas (atual ministro do Desenvolvimento Agrário, de Caxias) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o projeto contempla a limitação da produção de vinho artesanal em 20 mil litros por ano e estipula que, no mínimo, 70% das uvas utilizadas para a fabricação da bebida sejam colhidas em propriedade da agricultura familiar.
O vinho artesanal ainda pode ser comercializado, de acordo com o relatório, nas propriedades, feiras, cooperativas e associações de produtores. Após passar pela Comissão de Agricultura, a proposta precisa ser aprovada em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça para, então, seguir para o Senado.
Esperamos que o projeto tramite rapidamente e seja aprovado o quanto antes para que possamos oferecer esta importante alternativa aos agricultores familiares como forma de agregação de valor ao vinho e que tenham mais facilidade e agilidade de comercialização.
Fim das concessões dos pedágios
Foi com imensa satisfação que a população regional recebeu a notícia do fechamento da praça de pedágio de Farroupilha. Os gaúchos, nos últimos anos, foram submetidos a tarifas abusivas ao trafegarem pelas rodovias do Estado. Além do fechamento da praça de Farroupilha, as outras serão administradas pelo governo. Com isso, a população gaúcha não será mais refém das concessionárias. Foi uma batalha árdua, mas a sociedade conseguiu uma importante vitória contra aquele modelo que castigava a população com altos valores cobrados e nenhuma contrapartida das concessionárias em investimentos nas rodovias. Aquele modelo de polos que vigorou durante 15 anos tinha as tarifas mais caras de todo o país e poucas melhorias.
Plano Safra
O Plano Safra da Agricultura Familiar terá R$ 39 bilhões, sendo R$ 21 bilhões para custeio e investimento no Pronaf e R$ 18 bilhões em outras ações do governo federal. O Rio Grande do Sul deve ficar com R$ 4,2 bilhões do total dos recursos. Serão beneficiados cerca de 200 mil novos produtores no país (33,4 mil gaúchos).
A inclusão deve-se ao aumento no limite de enquadramento para R$ 360 mil, antes era de R$ 160 mil. Em relação à safra passada, o aumento no volume de recursos foi de 16,7%. Um dos destaques foi a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica (Anater), que contará com R$ 1,3 bilhão. Esperamos que esses recursos alcancem com facilidade o agricultor.