Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

Contatos

Vacina contra a febre amarela

É necessário apresentar a carteirinha de vacinação.

Vacina contra febre amarela
A Secretaria de Saúde de Flores da Cunha verificará na próxima semana se todas as pessoas acima de nove meses receberam a vacina contra a febre amarela. Aquelas que têm a carteirinha de vacinação da 1ª dose que foi aplicada em 2009 não precisarão ser imunizadas, pois a 2ª e a última dose devem ser aplicadas após 10 anos.
Para quem nunca fez a vacina, as agentes aplicarão na hora da visita nas comunidades de acordo com o cronograma que começa no dia 20 de fevereiro e vai até quinta-feira, dia 23. É necessário apresentar a carteirinha de vacinação. Pessoas com mais de 60 anos só poderão ser vacinadas com prescrição médica. A dose não é aplicada em gestantes e mulheres que estão amamentando. Para crianças é aplicada acima dos nove meses e reforço aos quatro anos.

Desafios da Anapa
Muitos têm sidos os desafios enfrentados pela Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa) na defesa do setor produtivo nacional. A instabilidade política que assola o país impacta toda a sociedade e, também, nossa cadeia. Os mecanismos de defesa comercial, que colocam o produtor brasileiro em igual competição com os estrangeiros, a exemplo da Tarifa Antidumping (que taxa em US$ 7,80 a caixa importada) e a Lista de Exceção à Tarifa Comum (Letec, imposto de importação de 35% sobre o preço FOB), podem sofrer mudanças na atual conjuntura. Se não bastasse essa situação de insegurança que vivemos, ainda temos de lidar com o aumento das importações de alho, sobretudo de países como China e Espanha.
Tendo em vista a luta desta Associação pela manutenção dos direitos conquistados pelos produtores nacionais de alho e contra as ilegalidades que visam a não incidência do direito antidumping, para impedir a concorrência desleal praticada sobre o alho chinês, por meio de triangulações e subfaturamento, é que a Anapa solicita que os produtores contribuam com a entidade regularmente, pois as atividades a serem desenvolvidas são inúmeras e precisamos nos unir nesse momento tão delicado.
As lutas e conquistas da Anapa beneficiam toda a cadeia do alho. Afinal, se porventura os mecanismos de defesa comercial foram alterados, não só podem inviabilizar o cultivo de alho no Brasil como o comércio de importação, levando em conta que a queda da tarifa antidumping pode provocar o monopólio de empresas chinesas no país.