Reforma da Previdência
Com o objetivo de pressionar mais o Congresso para que vote contra a reforma previdenciária, os STRs estão organizando mais uma forte mobilização para o dia 28 deste mês em diversas regiões do Estado.
Reforma da Previdência
O cenário atual em relação às discussões e debates sobre a reforma da Previdência me leva à conclusão que haverá mudanças importantes na proposta para os trabalhadores rurais. Após intensa luta por parte dos STRs, que há mais de um ano vêm se manifestando contra as alterações e a consequente perda dos direitos, constatei que existe por parte do Congresso Nacional o entendimento de levar em consideração a manutenção da idade. A expectativa é de que seja mantida a atual regra em relação à idade de 55 anos para a mulher e 60 anos para homem – e o modelo de contribuição atual, que é sobre o valor da produção comercializada.
A forte tendência de que o governo deverá ceder se deve à grande mobilização dos trabalhadores rurais organizados pelos sindicatos. A constatação é de que estamos avançando. A hora é de redobrar a pressão sobre os deputados para que votem a favor dos trabalhadores. O parecer do relator da PEC 287, deputado Arthur Maia (PSB-BA), deverá ser apresentado na Câmara dos Deputados nesta semana. Pedimos apoio também dos senadores contra a PEC que trata da reforma da Previdência e a favor dos trabalhadores rurais.
Mais mobilizações
Com o objetivo de pressionar mais o Congresso para que vote contra a reforma previdenciária, os STRs estão organizando mais uma forte mobilização para o dia 28 deste mês em diversas regiões do Estado. Na Serra, os atos acontecerão em Farroupilha, Caxias do Sul e Antônio Prado. O STR de Flores da Cunha e Nova Pádua participará do ato em Caxias. Solicito aos agricultores que fiquem alerta e preparados para participar. Mais informações sobre a programação serão repassadas na próxima semana.
Reforma trabalhista
O parecer do relator do projeto da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) está tramitando na Câmara dos Deputados. A mudança da legislação trabalhista não resolverá o problema do desemprego. Nesse quadro que o Brasil vive, de restrição fiscal, fazer alterações na lei trabalhista significa reduzir a receita com queda na arrecadação das contribuições previdenciárias e de outros setores da economia. Sob o argumento de se criar postos de trabalho, o governo quer flexibilizar a legislação e retirar direitos dos trabalhadores – e nós não podemos concordar com tudo isso.