Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

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Preocupação Ambiental

Um dos temas mais debatidos e abordados nos últimos tempos e definido como uma das principais prioridades dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais é a legislação ambiental.

Preocupação Ambiental Um dos temas mais debatidos e abordados nos últimos tempos e definido como uma das principais prioridades dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais é a legislação ambiental. Os decretos 6.514 e 6.686 de 2088 trouxeram uma grande preocupação para a agricultura familiar, cujo cumprimento da lei inviabilizaria muitas propriedades familiares no RS e no restante do país. Isso fez com que os STRs dispensassem atenção especial ao assunto, o qual constou na pauta de reivindicações do Grito da Terra Brasil tanto a nível Nacional como à nível Estadual. A nível Nacional os encaminhamentos resultaram num pronunciamento do Ministro do Meio Ambiente afirmando que a agricultura familiar terá um tratamento diferenciado e uma lei diferenciada. A mudança começa a ser construída, as negociações apontam para alguns avanços, mas ainda faltam novas medidas para que os agricultores familiares não sejam impedidos de continuarem na sua atividade como sempre fizeram, cuidando e preservando o meio ambiente, sem deixar de cumprir com a função social de extrema importância da propriedade rural, que é a produção de alimentos. Por que o preço do adubo baixou? Essa pergunta esta sendo feita por muitos que ainda continuam indignados com os valores pagos pelos insumos na safra passada. O preço dos fertilizantes que beirou os R$ 100,00 à saca na safra anterior, comprometeu seriamente a rentabilidade dos produtores. Agora o mesmo saco de adubo, o mais usado para as videiras está sendo vendido por R$ 37,00. Ou seja muito menos da metade do valor. Para justificar esses aumentos abusivos a indústria usou como argumentos o fechamento e inundação de minas, aumento de consumo pela Rússia, elevação de preço da matéria prima, frete marítimo, logística deficiente, aumento do consumo mundial de fertilizantes, entre outros. O que mudou nesses poucos meses que separam a safra passada desta? Praticamente nada, a não ser a queda do preço do petróleo no mercado internacional. Como então o preço caiu? – Porque as três grandes indústrias monopolistas, Bunge, Mosaic e Yara foram desmascaradas pela CPI dos Insumos Agrícolas. E denunciadas junto aos órgãos de defesa do consumidor sobre os abusos praticados por essas três empresas que estavam massacrando as parcas economias dos produtores rurais. Precisamos continuar vigilantes. Mensagem Estamos vivendo mais uma semana dedicada aos colonos e motoristas. Por isso registramos uma vez mais nossa homenagem, reconhecimento e gratidão ao agricultor que com seu trabalho realizado com fé, amor e confiança, semeia entre nós a esperança de um mundo melhor, mais consciente e humano. Seu exemplo e esforço constante nos enche de entusiasmo para continuarmos nessa luta em defesa de seus direitos. Parabéns a todos os colonos e motoristas.