Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

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Pelas mãos do agricultor

Dia 25 de julho é o Dia do Colono, e dia 28, é o Dia do Agricultor.

Dia 25 de julho é o Dia do Colono, e dia 28, é o Dia do Agricultor. Mas para o Sindicato, entidade que tem como missão e desafio permanente garantir o fortalecimento e a organização da categoria, todo dia é Dia do Colono e do Agricultor. É essa brava gente que faz do Brasil um dos maiores produtores de alimentos do mundo e do Rio Grande um centro de excelência do agronegócio.
Essa história começou em meados do século XIX, quando chegaram os primeiros imigrantes que se organizaram em núcleos de produção agrícola, em regime de pequenas propriedades, com a mão-de-obra exclusiva de suas famílias.
Hoje, a agricultura familiar assume uma dimensão cada vez maior no contexto econômico e social do país, e maior ainda quando se fala do Estado. Pois cerca de 50% do PIB do Rio Grande do Sul, provém do agronegócio e 27% da agricultura familiar.
É pelas mãos do agricultor que passa o desenvolvimento. E o desenvolvimento da agricultura pressupõe agricultores hábeis, bem formados, conhecedores de modernas tecnologias, organizados, parceiros e que possuam consciência e noções de sustentabilidade, ou seja, que suas propriedades tenham estrutura adequada mantendo o equilíbrio entre os aspectos social, econômico e ambiental.
A agricultura é um grande negócio. A população rural está cada vez mais envelhecida e a sucessão rural é uma preocupação constante do Sindicato. A continuidade da agricultura familiar depende da opção dos jovens em estabelecer na propriedade rural o seu projeto de vida. Para tanto, as instituições devem se empenhar para valorizar o homem do campo, promover sua autoestima, proporcionar melhor qualidade de vida e auxiliar em suas ações que visam a geração de renda e organização social da categoria.