Estamos sempre alertas e mobilizados e, a qualquer momento, poderemos voltar a fazer novas mobilizações.

Atos contra a reforma previdenciária
O risco iminente da perda de direitos previdenciários dos agricultores familiares com a reforma da Previdência Social anunciada pelo governo federal ainda neste primeiro semestre motivou a Fetag-RS e suas 23 regionais sindicais a realizar mais manifestações pelo Estado. A primeira ocorreu no dia 21 de fevereiro, em Santa Cruz do Sul, e a segunda foi no 7º Grito de Alerta, no dia 23 de fevereiro, em Santa Rosa. O momento é preocupante, pois os agricultores familiares estão prestes a perder direitos conquistados pelas mobilizações. A sociedade precisa acordar e se dar conta do sério risco que está correndo, reiterando que é necessário, primeiramente, acabar com a corrupção, retirar privilégios dos altos escalões do governo e cobrar os devedores, para que então seja analisada a reforma do sistema previdenciário brasileiro. Não é tirando direito dos trabalhadores que se resolve o problema financeiro do país.

Trabalho em Brasília
Lideranças dos trabalhadores rurais buscam em Brasília apoio dos deputados e senadores gaúchos em relação à PEC 287/2016, que trata da reforma da previdência. Os representantes dos agricultores fizeram visita na semana passada a todos os deputados e senadores da bancada gaúcha. É fundamental nesse momento mobilizar toda a sociedade e os políticos para fortalecer o movimento e envolver a todos os trabalhadores para sairmos vitoriosos nessa luta.

Audiência
Outra ação que será promovida em defesa da Previdência Social é a audiência pública que acontecerá no dia 9 de março na Câmara dos Deputados, em Brasília. Será mais um ato público para mostrarmos os impactos negativos e os enormes prejuízos que as mudanças previstas na PEC 287 provocarão no meio rural brasileiro e o efeito na economia dos municípios. As alterações propostas são injustas para os agricultores, principalmente em relação ao aumento da idade mínima para a aposentadoria que passará de 55 para 65 anos para mulheres e de 60 para 65 anos para homens.

Outras ações 
Os STRs vêm lutando desde o momento em que o governo federal anunciou que pretenderia realizar a reforma da Previdência. Daquele momento em diante foram realizadas inúmeras ações na defesa da manutenção dos benefícios previdenciários conquistados para os trabalhadores rurais na Constituição de 1988. Entre as principais destacamos: abaixo-assinado, manifestações públicas em vários pontos do Estado, distribuição de fôlderes, cartazes, elaboração de documentos, audiências públicas, visita às Câmaras de Vereadores, entre tantas outras ações na defesa da categoria. Não vamos parar por aí. Estamos sempre alertas e mobilizados e, a qualquer momento, poderemos voltar a fazer novas mobilizações.