Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

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Nova base social no campo

O Governo Federal está promovendo uma série de mudanças no Imposto Territorial Rural (ITR)

O Governo Federal está promovendo uma série de mudanças no Imposto Territorial Rural (ITR) que servirão como estratégia para a construção de uma nova base social no campo. A meta do governo é de formar uma classe média rural empreendedora, predominante e moderna.
Os Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e outros estão trabalhando para promover mudanças e reformar a política agrícola. A intenção é de constituir essa nova base a partir de um modelo renovado de garantia de preços, seguro agrícola e crédito rural. Isso implica em subsídio, sobretudo para os agricultores familiares.
O governo precisa tratar de forma diferente o que é desigual. Entendemos que o país precisa deslocar a discussão isolada de crédito, seguro e preços mínimos para avançar em instrumentos de garantia de renda que levem em conta problemas de riscos climáticos, liquidez e volatilidade do setor rural.
A política agrícola não pode só regular mercados. Tem que constituir uma base social forte, organizada e cooperante, capaz de gerar renda e que o produtor não se sinta estimulado para migrar para a cidade.
Os Ministérios devem criar um fundo anticíclico para épocas de bonança e uma política de subsídios para os tempos de dificuldade no setor rural. O governo precisa colaborar para diminuir os riscos assumidos pelos produtores.
O desenvolvimento rural e a modernização socioeconômica do meio rural devem incluir também a ampliação dos serviços de estradas, energia e comunicação.
O Brasil, com seu alto potencial agrícola, deve empreender todo esforço para ser cada vez mais o detentor da liderança do setor primário mundial. E isso implica em construir uma base social forte e moderna.
E para isso é necessário também que se introduzam as mudanças a longo prazo para evitar a concentração de terras. Pois a agricultura é para todos e não somente para alguns.
Para 2022, quando o Brasil completa seu bicentenário, deverá duplicar a produção agropecuária. Isso significa chegar próximo à produção de 300 milhões de toneladas de grãos, fibras e cereais.
Para isso é necessário também aumentar o orçamento para a rede nacional de pesquisa, desenvolvimento e inovação agropecuária, incluindo a Embrapa e as empresas estaduais de pesquisa.

Novo convênio
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