Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

Contatos

Marcha da Juventude

Mais de 1,2 mil jovens ligados aos 352 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da Fetag estiveram em Porto Alegre no dia 19 de julho para participar da 3ª Marcha Estadual da Juventude Rural, promovida pela Federação e pela Comissão Estadual de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, com apoio do Sescoop e Senar.

Mais de 1,2 mil jovens ligados aos 352 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da Fetag estiveram em Porto Alegre no dia 19 de julho para participar da 3ª Marcha Estadual da Juventude Rural, promovida pela Federação e pela Comissão Estadual de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, com apoio do Sescoop e Senar. Acesso à terra, inclusão digital, educação rural, profissionalização, geração de renda, cooperativismo, irrigação, infraestrutura, saúde, cultura, esporte e políticas públicas foram os motivos que levaram a juventude rural a marchar por mais de dois quilômetros pelas ruas do centro da Capital. O governador Tarso Genro, por volta das 16h, recebeu a direção da Fetag e integrantes da Comissão e garantiu que dentro de 30 dias dará respostas concretas às reivindicações. Inclusive subiu no carro de som para reafirmar tal compromisso e ficou satisfeito em saber que aqueles jovens que ali estavam reivindicando querem permanecer no meio rural.
Controle da raiva bovina
A partir de uma comunicação ao serviço oficial, registrando a ocorrência de agressões por vampiros aos animais e presença de animais com sintomatologia nervosa, desencadeia-se uma série de ações visando o diagnóstico situacional, baseando-se na leitura de mordeduras. Confirmado laboratorialmente o foco de raiva, trabalha-se no sentido de fora para dentro do foco (centrípeta), numa distância de 10 a 15 quilômetros, seguindo-se cursos d’água e cadeias de montanhas para determinar a progressão do foco. Nesta área, por meio da leitura de mordeduras, determina-se a taxa de agressão, vacinação massiva dos animais, revisão de todos os refúgios cadastrados, localização de novos refúgios, captura e combate de morcegos hematófagos, colheita de materiais (cérebros) e espécimes de morcegos para diagnóstico laboratorial. Essas atividades visam conter o foco e interromper sua progressão.
Situação atual
Atualmente, o Rio Grande do Sul apresenta uma situação preocupante, ou seja, há registro de 57 focos de raiva, envolvendo 23 municípios. Aproximadamente 2.470 animais morreram desde 2011 até o momento.
O foco na região Sul do Estado apresenta características de surto, pois já atingiu 14 municípios. Além desta região, mais três áreas distintas têm registros de focos localizados – Montenegro, Pinhal Grande e São Nicolau, mas ainda sem características de surto.
Lembramos que esta situação foi desencadeada por longo período de seca (sete meses) e baixa umidade do ar, levando a migração intensa de morcegos hematófagos, aumentando a disseminação da raiva dos herbívoros.