Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

Contatos

Em defesa dos direitos

Esse conjunto de projetos de leis, reformas e medidas provisórias irão afetar os direitos dos trabalhadores garantidos na Constituição Federal de 1988.

Reuniões nas comunidades
Venha esclarecer as dúvidas em relação ao trabalho do Sindicato, se alegrar e descontrair participando da palestra humorística com Edgar Salvi, o ‘Mareta’, nas reuniões promovidas nas comunidades. O roteiro em Flores da Cunha se encerrou; e na próxima semana iniciaremos o calendário em Nova Pádua, no dia 8 de novembro, às 20h, no salão da comunidade do Curuzu.

Em defesa dos direitos
O movimento sindical dos trabalhadores rurais do país está muito preocupado com a agenda regressiva que vem sendo imposta no plano político e social ao povo brasileiro. Esse conjunto de projetos de leis, reformas e medidas provisórias irão afetar os direitos dos trabalhadores garantidos na Constituição Federal de 1988. As propostas anunciadas pelo governo federal, como a reforma da Previdência Social, da legislação trabalhista e a proposta de emenda à Constituição (PEC 241), recentemente aprovada na Câmara dos Deputados, são provas evidentes que demonstram a intenção do governo de repassar para os trabalhadores o ônus da crise econômica.

Contra a PEC 241
Conforme previsões do IBGE, nos próximos 20 anos a população crescerá 9% e o número de idosos dobrará, exigindo aumento real do que é destinado às políticas públicas, principalmente para saúde, educação e previdência social. Na contramão dessa realidade, a PEC 241 estabelece para os próximos 20 anos um teto para o investimento, nessas e outras áreas, limitando-as à despesa do ano anterior corrigida pela inflação, representando uma drástica redução de recursos.

Reforma da Previdência
A reforma da previdência que o governo pretende aplicar prevê elevar a idade para os 65 anos para todos os trabalhadores rurais e urbanos, independente se são homens ou mulheres. Outra alteração é a desvinculação do salário do benefício da aposentadoria. A base dessas mudanças é o discurso vazio do endividamento, mas a previdência não tem déficit há muitos anos. De 2007 a 2015 faturou, em média, mais de R$ 20 bilhões por ano. O que deveria estar em xeque são as dívidas que determinados setores empresariais têm com a previdência, as isenções tributárias, as manobras do uso do dinheiro para outras finalidades e a tributação dos recursos das loterias e outros jogos.

Resistência
Os trabalhadores precisam empreender um forte movimento de resistência para barrar esse processo retrógado. Ao mesmo tempo, temos de pressionar os deputados e senadores para que não aprovem essas medidas que são contra os interesses do povo brasileiro.