Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

Contatos

Em defesa da Previdência Social

O ajuste fiscal vem acompanhado por uma ‘Reforma da Previdência Social’ que se concentra, exclusivamente, em retirar direitos dos trabalhadores.

STR cobra verba do Seguro Rural
Diante do anúncio do corte de verbas para a subvenção do Seguro Rural do governo federal, especialmente os R$ 55 milhões para a fruticultura do Rio Grande do Sul (desse total, cerca de R$ 15 milhões específicos para a uva), estive em Brasília cobrando do governo federal uma solução para esta grave situação que afeta milhares de agricultores. Após conversa com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que acenaram a possibilidade de remanejar recursos de outros ministérios, espero que o governo não deixe sucumbir esse programa que é uma das mais importantes políticas públicas para os agricultores familiares.

Em defesa da Previdência Social
O STR é contrário a qualquer proposta de mudança nas regras da Previdência Rural que venha a restringir o direito dos trabalhadores. O ajuste fiscal vem acompanhado por uma ‘Reforma da Previdência Social’ que se concentra, exclusivamente, em retirar direitos dos trabalhadores. Acredito que essa prática não resolve os problemas da previdência e serve exclusivamente para desviar recursos dos trabalhadores para financiar a dívida pública, agravada pela elevação dos juros.
Os que falam em déficit da previdência consideram apenas a contribuição direta dos trabalhadores, e esquecem as outras fontes de financiamento. Também jogam para baixo do tapete os mais de R$ 400 bilhões dos sonegadores e o uso de recursos da previdência para outras finalidades. Dessa forma, é equivocada a proposta do governo ao focar o ajuste fiscal restringindo os direitos previdenciários, que tanto penaliza a classe trabalhadora, especialmente a rural.
Não pactuo com essa lógica perversa de ajustar as contas do governo às custas dos trabalhadores. Defendo o combate à sonegação, o fim das renúncias previdenciárias e a intensificação da cobrança dos créditos previdenciários. Reafirmo minha posição em defesa e na manutenção dos benefícios da Previdência Social conquistados com muito suor e luta pelos sindicatos. Estamos mobilizados para evitar qualquer exclusão ou restrição dos direitos conquistados.