Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

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Conclusões da XI Jornada Vitícola

Os mais de 750 viticultores presentes no evento concluíram o que segue:

Os mais de 750 viticultores presentes no evento concluíram o que segue:
É de extrema importância que os produtores de uva se conscientizem cada vez mais sobre a importância da implementação de boas práticas agrícolas com vistas à produção de uvas de qualidade e a garantia de renda e sustentabilidade dos mesmos.
Para tanto é importante que as instituições e órgãos governamentais viabilizem programas específicos.
Faz-se também necessário que os produtores de uvas entendam e compreendam a importância de efetivamente aplicar essas orientações para a manutenção do equilíbrio do meio ambiente, da atividade agrícola e da oferta de produtos saudáveis à sociedade.
Que é imprescindível também a adoção de certas práticas, tais como: respeitar o período de carência, utilizar somente produtos com registro específico para videira e observar a aplicação racional da dosagem recomendada por quem detém o devido conhecimento técnico.
Em resumo, não se pode pensar em aventuras quando se trata do uso de agrotóxicos.
Ficou claro ainda a todos os participantes que os produtores de uvas devem buscar outras alternativas e formas de produzir e se organizar, tendo em vista principalmente o associativismo como opção principal de organização para fazer frente ao quadro de dificuldades que se apresentam e se antecipar aos problemas que poderão advir visando com isso melhorar a renda.
Por fim, os viticultores saíram do encontro conscientes de que estamos vivendo uma nova fase de mudanças e desafios e que para garantir sustentabilidade e uma melhor remuneração faz-se necessário que cada um reflita e assuma sua responsabilidade e que seja ator na busca das soluções dos problemas enfrentados pelo setor vitivinícola.
Os produtores organizados por meio da Comissão Interestadual da Uva continuarão a luta pelo preço mínimo da fruta e demais reivindicações.
Precisamos acreditar cada vez mais na força de nossa organização a fim de juntos construirmos as estratégias de luta que nos levam à construção de um setor cada vez mais sólido e desenvolvido.
O STR agradece a todos os viticultores pela presença em mais este evento.