Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

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As metas do setor agropecuário

Na última coluna de nosso informativo, falamos da importância da agricultura brasileira...

Na última coluna de nosso informativo, falamos da importância estratégica da agricultura brasileira e o potencial que ela representa. Nesta edição queremos mostrar que o mercado mundial dos produtos agropecuários sofrerá significativas alterações até o ano de 2022 e o Brasil deverá crescer e aumentar a produção para atender a demanda do consumo mundial, nos seguintes percentuais:
60% a produção de grãos e em 20% a produtividade das diferentes culturas de grãos;
40% a produção de frutas e em 10 a 20% a produtividade dos pomares;
33% a produção de suco de laranja e em 20% a produtividade dos laranjais;
50% a produção de algodão e em 20% a produtividade dos algodoais;
50% a produção de açúcar e em 40% a produtividade de cana-de-açúcar;
40% a produção de café e em 10% a produtividade dos cafezais;
30% a produção de mandioca e em 40% a produtividade dos mandiocais;
30% a produção de bata inglesa e em 30% a produtividade dos batatais;
250% a produção de amêndoas e em 250% a produtividade dos cacaueiros;
100% a produção orgânica;
60% a produção de carne bovina;
75% a produção de carne de aves;
55% a produção de carne suína;
45% a produção de leite in natura;
20% a taxa de lotação da pecuária de corte;
30% a taxa de desfrute do rebanho;
10% a produtividade de florestas plantadas;
50% a oferta de madeira de florestas plantadas para a produção de polpa e celulose;
150% a oferta de madeira para a indústria moveleira e em construção civil; e, ainda, a oferta de carvão vegetal de florestas plantadas até suprir 55% da demanda da indústria siderúrgica.
150% a produção e em 50% a produtividade agrícola e industrial de etanol combustível;
850% a produção de biodiesel;
300% a geração de bioeletricidade;
100% o volume de exportação de produtos agrícolas;
150% a exportação de produtos agrícolas processados;
100% o faturamento do setor de exportação do agronegócio, em valor presente; e em
125% o saldo da balança comercial do agronegócio, em valor presente.
Essa previsão de crescimento do agronegócio brasileiro para atender o consumo e a demanda mundial por alimentos e produtos deverá trazer novo ânimo e melhores perspectivas aos produtores rurais. Com a expansão da produção e conseqüente procura, a renda do produtor também deverá crescer.