Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

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Alerta aos trabalhadores rurais

Não podemos deixar que os trabalhadores e trabalhadoras rurais sejam prejudicados nos seus já escassos direitos.

Alerta aos trabalhadores rurais
Como já informei anteriormente, os direitos previdenciários dos trabalhadores e trabalhadoras rurais estão mais uma vez sob forte ameaça de serem restringidos diante de mais uma proposta de reforma da Previdência Social que vem sendo defendida por setores do Congresso Nacional e da área econômica do governo como forma de se fazer o ajuste fiscal na economia. Entre as propostas que ameaçam os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras estão:
- Instituir a igualdade na idade de aposentadoria entre homem e mulher, mediante regra de transição que aumente 3 meses por ano até chegar à idade de 65 anos;
- Instituir a igualdade na idade de aposentadoria entre trabalhadores e trabalhadoras rurais e urbanos, mediante regra de transição que aumente a idade em 3 meses por ano até chegar aos 65 anos;
- Impossibilitar que o segurado especial acumule aposentadoria por idade com pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão;
- Aumentar a carência para a aposentadoria de 15 para 20 anos, mediante regra de transição que aumente 3 meses por ano até chegar aos 20 anos de contribuição ou de comprovação de atividade rural;
- Reduzir o valor da pensão por morte para 60% do salário de benefício quando o segurado deixar um único dependente, aumentando 10% para cada dependente adicional;
- Desvincular os benefícios previdenciários e assistenciais do valor do salário mínimo, o que significa que os trabalhadores(as) que não tenham contribuição mensal e direta passariam a receber benefícios em valor inferior ao salário mínimo;
- Não aceitar a declaração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais como documento de comprovação do tempo de atividade rural.
Tais propostas afetam diretamente todos os trabalhadores e trabalhadoras, especialmente os rurais, o que exige a mobilização da nossa base e o diálogo com diversos setores da sociedade, visando estabelecer uma frente de resistência e de defesa dos direitos do nosso povo. Assim, pedimos a todos para que fiquem atentos, pois a qualquer momento poderão ser chamados para mobilização. Não podemos deixar que os trabalhadores e trabalhadoras rurais sejam prejudicados nos seus já escassos direitos. Contamos com o empenho de todos.