Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

Contatos

Abertas inscrições para agroindústrias participarem da Expointer

O STR informa que estão abertas as inscrições para as agroindústrias familiares interessadas em participar da Expointer 2012, no pavilhão da agricultura familiar.

O STR informa que estão abertas as inscrições para as agroindústrias familiares interessadas em participar da Expointer 2012, no pavilhão da agricultura familiar. O evento acontecerá de 25 de agosto a 2 de setembro, no Parque de Exposição Assis Brasil, em Esteio. Assim como em anos anteriores, os STRs estarão presentes apoiando e organizando as agroindústrias familiares nos espaços temáticos e nas experiências exitosas de educação no campo.
Expointer: STR vai cadastrar sócios para acesso gratuito
A Comissão Executiva da Expointer 2012 já definiu as datas para o ingresso gratuito de agricultores organizados em excursões por meio dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais: será nos dias 29, 30 e 31 de agosto. O cadastro pode ser feito pelo telefone 3292.7500 até o dia 10 de agosto. O ônibus sairá às 6h do dia 30 de agosto, em frente ao STR de Flores da Cunha e Nova Pádua.
Dilma anuncia R$ 22 bilhõespara a Agricultura Familiar
As respostas aos 138 itens da pauta da 18ª edição do Grito da Terra Brasil, que ocorreu no dia 30 de maio, em Brasília, foram anunciadas pela presidente Dilma Rousseff e os ministros Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República; e Gleisi Hoffmann, da Casa Civil. Serão disponibilizados R$ 22 bilhões para a política agrícola familiar, dos quais R$ 18 bilhões ao Plano Safra 2012-2013, podendo ser incrementado em caso de necessidade.
O limite de crédito por agricultor passa de R$ 50 mil para R$ 80 mil; o Programa de Aquisição de Alimentos terá R$ 1,2 bilhão; para a compra de alimentos para a merenda escolar será R$ 1,1 bilhão; o programa Minha Casa, Minha Vida terá crédito de R$ 25 mil e nos assentamentos haverá subsídio de 96%. Por outro lado, a política de reforma agrária, mais uma vez, não está entre as prioridades do governo Dilma, ao contrário da assistência técnica, a qual classificou como sua obsessão ao longo do ano, destinando R$ 542 milhões.
Rio+20
Entre os dias 20 e 22 de junho, no Rio+20, houve a oportunidade para o setor agrobrasileiro mostrar sua grandeza e importância para o mundo. O debate principal foi a produção de mais alimentos de forma sustentável. As lideranças mundiais presentes devem ter entendido que o Brasil é estratégico na produção agropecuária mundial, pois depende dele para se alimentar. Temos aqui bons exemplos de sustentabilidade na produção agrícola e pecuária. O plantio direto, o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta são modelos que levam à produção de forma sustentável, produzindo energia para alimentar as pessoas no mundo. Essa condição do Brasil tem que ser reconhecida e respeitada por todos. O resultado desse processo é positivo para os agricultores e para a sociedade.
Os debates sobre a sustentabilidade na produção agropecuária precisam ser despidos de paixão e terem foco na racionalidade e no equilíbrio nas proposições encaminhadas no Rio+20. É preciso que todos os países se comprometam com responsabilidade na produção de alimentos. Acordos são feitos para que todos cumpram. Esperamos que não aconteça como no Protocolo de Kyoto, em que os países centrais praticamente ignoraram o acordado.