Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

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A verdade omitida no recadastramento das Armas

O recadastramento das armas que hoje é proposto com grande facilidade aos seus proprietários se tornará um verdadeiro pesadelo em menos de três anos.

O recadastramento das armas que hoje é proposto com grande facilidade aos seus proprietários se tornará um verdadeiro pesadelo em menos de três anos. Hoje, as exigências para recadastrar uma arma, cujo prazo encerrou no dia 31 de dezembro de 2009 e que deverá ser prorrogado, são mínimas e praticamente sem custo nenhum. É preciso esclarecer bem a todos os proprietários de armas que este registro permite somente que seu dono mantenha a arma dentro de sua residência ou propriedade, não podendo em hipótese alguma portá-la fora da propriedade ou carregá-la em seu automóvel. Para isso, é preciso obter licença do porte de arma, e isto tem um custo altíssimo e é vedado para a maioria das pessoas. Essa armadilha trará consequências para daqui três anos, e isso ninguém está divulgando e esclarecendo, nem a Polícia Federal. Acontece que em 2012 todos os registros deverão ser renovados e, para isso, as exigências serão enormes, inviabilizando a manutenção das armas da maioria dos proprietários, em especial as dos agricultores, que tem na arma (espingarda) uma forma de proteção de sua propriedade. Na renovação do registro, os proprietários serão obrigados a pagar uma taxa de R$ 60 por arma e realizar testes de aptidão psicológica e de capacidade técnica para seu manuseio. E este trabalho só estará disponível nas grandes cidades, a um custo de deslocamento muito elevado. Perguntamos: para que tudo isso? Para manter a arma dentro de casa ou da propriedade? Enquanto isso a bandidagem continua solta, usando armamentos pesados, capazes de derrubar até helicóptero da polícia, como ocorreu recentemente no Estado de São Paulo. Sem falar das armas que os cidadãos de bem entregaram para o poder público e acabaram sendo desviadas e usadas para o crime. As espingardas são uma ferramenta de trabalho e proteção indispensável para muitos de nossos agricultores que vivem nos mais longínquos rincões, muitas vezes jogados a sua própria sorte. Até concordamos com o registro, mas não podemos concordar com sua renovação de três em três anos e com a burocracia que se impõe. Na nossa opinião, o resultado será mais um grande fracasso no recadastramento dessas armas. E existe o risco das pessoas de bem, pelo simples fato de ter uma arma clandestina, passarem a ser consideradas bandidas. Continuaremos lutando pela alteração dessas regras injustas e absurdas que em nada contribuem para a redução da criminalidade. Assembléia Geral O STR informa e convoca a todos os associados no gozo de seus direitos sociais para participarem da Assembleia Geral Ordinária que será realizada no próximo dia 27 de janeiro de 2010. Sendo em primeira convocação às 13h30min horas e em segunda convocação às 14h, tendo como local o salão Paroquial de Flores da Cunha afim de tratar dos seguintes assuntos: Previsão Orçamentária para o ano de 2010; Apresentação do Balanço Financeiro e do Relatório de atividades da Diretoria referente ao exercício de 2009; Definição dos valores das mensalidades para o ano 2010. Pela importância dos assuntos a serem tratados, reiteramos ser fundamental a participação de todos os associados.