A ideia que o mercado se governa e que o sistema financeiro deve ter ampla liberdade colocou a economia mundial em cheque, jogando-a na pior crise dos últimos 80 anos.

A conta da crise A ideia que o mercado se governa e que o sistema financeiro deve ter ampla liberdade colocou a economia mundial em cheque, jogando-a na pior crise dos últimos 80 anos. A ideologia do livre mercado pregada pelos neoliberais já provou que não tem condições de resolver os problemas por eles gerado e foi bater na porta dos governos pedindo ajuda. Os mesmos que defendiam o Estado mínimo concederam, de forma irresponsável, empréstimos para quem não tinha condições de pagar e emitiram trilhões de dólares em papeis podres. Estima-se que a riqueza real do planeta gire em torno de US$ 60 trilhões, entretanto em papeis são R$ 600 trilhões, ou seja, para cada dólar de riqueza real existem 10 dólares em papeis, quando no máximo admitido seria de 1 para quatro. Esses papeis podres foram emitidos basicamente pelo setor financeiro. Estima-se que somente em 2008 estes papeis desvalorizaram o equivalente a US$ 60 trilhões, ou seja, a relação ainda está em 9 por 1. Isso dificulta em muito o entendimento do tamanho e da abrangência da crise. Os governos do mundo todo estão injetando muito dinheiro para tentar salvar grandes empresas e banqueiros, dinheiro que falta em programas sociais para melhorar a vida das pessoas. O Brasil deverá ser um dos países menos atingidos pela crise, embora alguns setores, inclusive da agricultura, pagarão um preço alto. O governo brasileiro pode e deve minimizar os efeitos da crise, canalizando os investimentos em setores que gerem emprego e renda, destacando-se: a manutenção e aplicação do Bolsa Família, o aumento do salário mínimo, que são recursos investidos na sua totalidade no consumo, em especial de alimentos, e também em iniciativas que utilizem bastante mão-de-obra, como habitação, estradas e infra-estrutura. Enfim, é uma crise que não foi gerada por nós, mas somos nós que vamos pagar a conta. Seguro DPVAT O Seguro DPVAT é um seguro que indeniza vítimas de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, ou seja, vítimas de acidentes causados por veículos automotores que circulam por terra ou por asfalto (via terrestre). Este seguro é destinado exclusivamente a danos pessoais, não prevê cobertura de danos materiais causados por colisão, roubo ou furto de veículos. Em caso de acidente, as situações indenizadas são morte ou invalidez permanente e, sob a forma de reembolso, despesas comprovadas com atendimento médico-hospitalar. O Seguro DPVAT é obrigatório porque foi criado por lei, em 1974. Essa lei (Lei 6.194/74) determina que todos os veículos automotores de via terrestre, sem exceção, paguem o Seguro DPVAT. A obrigatoriedade do pagamento garante às vítimas de acidentes com veículos o recebimento de indenizações, ainda que os responsáveis pelos acidentes não arquem com a sua responsabilidade. Indenização por morte: Situação coberta: morte de motoristas, passageiros ou pedestres provocada por veículos automotores de via terrestre ou cargas transportadas por esses veículos, em atropelamentos, colisões e outros tipos de acidentes. Indenização por invalidez permanente: Situação coberta: invalidez permanente total ou parcial decorrente de acidente envolvendo veículos automotores de via terrestre ou cargas transportadas por esses veículos. Reembolso de despesas médico-hospitalares - DAMS: Situação coberta: reembolso de despesas médico-hospitalares pagas por pessoa física ou jurídica pelo tratamento de lesões provocadas por veículos automotores ou por cargas transportadas por esses veículos.