Olir Schiavenin

Olir Schiavenin

Informativo Rural

Olir Schiavenin atua pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha e Nova Pádua há mais de vinte anos. É membro da Coordenação da Comissão Interestadual da Uva, preside a Associação Gaúcha dos Produtores de Alho (AGAPA) e é vice-presidente Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA). Além disso, coordena a Comissão Agropecuária do Corede-Serra e Centro da Agricultura Familiar de Veranópolis.

O sindicalista também está inserido nos meios acadêmicos. É bacharelando em Filosofia e Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul. Schiavenin escreve para O Florense desde a sua fundação – em 1986. Sua coluna é um espaço informativo e de fundamental importância para a categoria. 

Contatos

10º Congresso Nacional da Contag

Uma delegação composta por 335 pessoas- 311 delegados, que foram eleitos nas Plenárias Regionais realizadas no final do ano passado, 10 diretores e 11 assessores – representou Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) durante o 10º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (Contag), de 10 a 14 de março, em Brasília.

10 Congresso Nacional da Contag Uma delegação composta por 335 pessoas- 311 delegados, que foram eleitos nas Plenárias Regionais realizadas no final do ano passado, 10 diretores e 11 assessores – representou Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) durante o 10º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (Contag), de 10 a 14 de março, em Brasília. Desenvolvimento Sustentável com Distribuição de Renda e Cidadania para Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais foi o tema do evento, que reuniu 27 Federações de 26 estados e o Distrito Federal. Mais de 3.000 delegados participaram das atividades, sendo que o RS foi a segunda maior comitiva, tendo à frente apenas a Bahia com 370 pessoas. O nosso STR, também participou do Congresso, aonde a companheira Zelita Guarese Bordin, representou os mais de 4.500 associados da entidade. O Congresso da Contag representa um marco na definição para os próximos quatro anos, de ações estratégicas de desenvolvimento do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) como ator social e capaz de transformar o meio rural. Existem diferentes formas de organização e de mobilização, sendo que o congresso é sempre um momento ímpar para socializar o que cada região faz, principalmente em relação as grandes propostas e lutas a serem defendidas pelo conjunto dos STRs de todo o país. A nova direção da Contag, que irá coordenar o MSTTR até março de 2013, que pela primeira vez nos 45 anos de história será presidida por um gaúcho: Alberto Ercílio Broch, de Alto Alegre, encabeçou a chapa única, que foi eleita durante o Congresso. Um dos grandes desafios nos próximos anos é auto-sustentação do MSTTR, cujos encaminhamentos serão definidos em termos de formas de arrecadação e distribuição dentro da estrutura sindical. Sem sustentação financeira ficam prejudicadas as demais atividades do movimento sindical. Eixos de discussão A política agrícola foi um dos temas centrais do Congresso, uma vez que engloba todas as questões referentes ao dia-a dia do agricultor, isto é, o crédito, o Pronaf, o Proagro, o Mais Alimento, enfim, um conjunto de medidas que formam a política agrícola. Outro assunto relevante é o meio ambiente, um dos grandes temas nacionais do momento, e o RS tem uma atenção especial, tendo em vista que os agricultores estão muito preocupados com o Código Florestal, que pode aumentar significamente o êxodo rural em decorrência do abandono de terras em Áreas de Preservação Permanente ( APP ) utilizadas pela agricultura familiar. Nós queremos continuar preservando, mas sem deixar de produzir . Ao mesmo tempo, a política agrária é outro eixo significativo, tanto do ponto de vista da reforma agrária, das desapropriações ou do crédito fundiário. A Fetag teve um grupo que tratou das políticas sociais, tais como saúde, educação, Previdência Social, entre outras. Além disso, foram ainda debatidas questões que envolvem os assalariados rurais, que só no Estado são mais de 200 mil pessoas. O desemprego, a migração irregular de mão-de-obra, assinatura da carteira de trabalho, a saúde e a segurança do trabalhador figuram entre as principais preocupações. Existem igualmente, questões especificas dos jovens, das mulheres, dos trabalhadores e trabalhadoras da terceira idade, da mesma forma assuntos importantes que também foram debatidos no Congresso.