Tolerância
Se você está, ou se colocaram você em um círculo do ódio, lembre-se de que com tolerância, doçura, perdão e amor pode-se quebrá-lo
Um famoso senhor com poder de decisão gritou com um diretor da sua empresa porque estava com ódio naquele momento. O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa. Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato. A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara. O cachorrinho saiu correndo e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão. Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada. O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado. Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe: “filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da sua cama, pôr outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse em paz. Amanhã você vai se sentir melhor”. E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos.
Naquele momento, rompeu-se o círculo do ódio, porque ele esbarrou-se com a tolerância, a doçura, o perdão e o amor. Se você está, ou se colocaram você em um círculo do ódio, lembre-se de que com tolerância, doçura, perdão e amor pode-se quebrá-lo.
Paulo Ursaia