Maurício Pauletti

Maurício Pauletti

é Tão Fácil Ser Feliz

Formado em Direito, Maurício Pauletti é industrial gráfico. No universo das comunicações, Maurício contribuiu como diretor-presidente do jornal O Vindimeiro. Já apresentou o programa Parlavêneto na rádio Vêneto durante 7 anos na década de 90.

Pauletti já presidiu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e é membro-fundador do Rotary Club florense. Já integrou o Conselho Deliberativo da Sociedade Recretiva Aquarius, presidente da Associação Rio-grandense de Bocha Pontobol e presidente da Liga Florense de Bocha Pontobol. Politicamente, Pauletti já integrou a Câmara de Vereadores de Flores da Cunha pela antiga Arena e hoje é membro do diretório municipal do Partido Progressista (PP).

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Se não houver amor...

No dia 21 de janeiro o Papa Bento XVI anunciou a celebração de um “especial ano jubilar” dedicado ao Apóstolo Paulo, por ocasião dos 2000 anos do seu nascimento.

No dia 21 de janeiro o Papa Bento XVI anunciou a celebração de um “especial ano jubilar” dedicado ao Apóstolo Paulo, por ocasião dos 2000 anos do seu nascimento. O Ano Paulino irá prolongar-se de 28 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009. Paulo de Tarso foi uma das figuras que marcou, de forma decisiva, a história do Cristianismo. O Apóstolo Paulo percorreu muitos milhares de quilômetros, anunciando de cidade em cidade o "Evangelho" da morte e ressurreição de Jesus. Morreu em Roma, no ano 67, ele anunciou a Boa Nova em todo o mundo antigo, sem nunca vacilar perante as dificuldades, os perigos, a tortura, a prisão ou a morte. Trago à meditação dos leitores a primeira parte da carta que escreveu à Comunidade de Corinto, ele escrevia assim: “Se eu falasse as línguas dos homens e a dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como o bronze do sino que soa. Se ou tivesse o dom de prever tudo o que possa acontecer, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria...” Fazendo a releitura atual, poderíamos ler assim a carta de Paulo: “Ainda que sejam distribuídas muitas cestas básicas, se não houver amor nada adiantará. Ainda que haja a ostentação dos fogos de artifício, se não houver amor, o povo desconfiará. Ainda que haja discursos bonitos e promessas atraentes, se não houver verdade e coerência, tudo vira fumaça. Ainda que eu esteja todo o dia na igreja, se não der testemunho do compromisso com os últimos, nada adiantará. Ainda que eu me desmanche em choro diante do Crucificado, se não promover a libertação dos crucificados de hoje, minhas lágrimas serão em vão. Ainda que eu queime muito combustível propagando grandes benefícios ao povo, se não valorizar as lutas populares, estarei apenas poluindo o meio ambiente. Ainda que se construam belas praças, lindos hospitais e escolas, se a vida humana não for respeitada, só haverá desumanização. Ainda que eu me apresente como grande defensor da natureza, se, concretamente, não lutar contra as queimadas, desmatamentos, poluição das águas e envenenamento da mãe terra, serei mais um cúmplice desta destruição. Pois, o amor é vida partilhada, verdade praticada e ação libertadora... Não palavras vazias, mas união e organização, para fazer acontecer um mundo novo em mutirão, onde todos se tornarão da terra e do céu cidadãos.” (Este comentário é a adaptação de uma matéria do curso bíblico da Diocese de Balsas/MA, publicada no Jornal Presença Diocesana, nº 236, Passo Fundo e na página da internet da Diocese de Caxias do Sul.)