Isso nos leva a pensar em grandiosidades, em necessidades materiais abastadas, em prestígios entre as pessoas.

Os valores do consumismo, do capitalismo, da sensualidade, do materialismo, do egoísmo, do orgulho, do radicalismo, do fundamentalismo e de tantos outros ‘ismos maléficos’ estão na moda e contra tudo o que supõe pôr-se em sintonia com as exigências da solidariedade e do amor. Não obstante, este conjunto de contravalores que o mundo prega não nos dá a plenitude pessoal e nem a paz, mas apenas traz mais sofrimentos inúteis e inquietude interior. Não será por isso que, hoje, muitas pessoas estão enferrujadas, fechadas, preocupadas com um futuro que não veem, precisamente porque o hipotecaram ao preço de um carro, de um apartamento ou de férias que, de fato, não se podem permitir?
Os valores do consumismo nos levam a pensar em grandiosidades, em necessidades materiais abastadas, em prestígios entre as pessoas. Mas, no âmago do nosso ser, no mais íntimo do nosso coração, não precisamos de nada além de nós mesmos, em harmonia com a natureza. A essência do ser humano está no que é simples, como família, saúde, paz interior, equilíbrio emocional e amor (no sentido amplo do sentimento), entre outros verdadeiros valores da vida. Ao olharmos ao redor, sentimos e vemos pessoas queridas, de comportamentos e sentimentos diversos, porém felizes porque estão em sintonia quando se reúnem em torno de um bem comum: união familiar.