Maurício Pauletti

Maurício Pauletti

é Tão Fácil Ser Feliz

Formado em Direito, Maurício Pauletti é industrial gráfico. No universo das comunicações, Maurício contribuiu como diretor-presidente do jornal O Vindimeiro. Já apresentou o programa Parlavêneto na rádio Vêneto durante 7 anos na década de 90.

Pauletti já presidiu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e é membro-fundador do Rotary Club florense. Já integrou o Conselho Deliberativo da Sociedade Recretiva Aquarius, presidente da Associação Rio-grandense de Bocha Pontobol e presidente da Liga Florense de Bocha Pontobol. Politicamente, Pauletti já integrou a Câmara de Vereadores de Flores da Cunha pela antiga Arena e hoje é membro do diretório municipal do Partido Progressista (PP).

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Orgulho e humilde

Muitas vezes nos achamos melhores do que o outro porque temos, sabemos ou fazemos alguma coisa

Muitas vezes nos achamos melhores do que o outro porque temos, sabemos ou fazemos alguma coisa. Como muitos são os pontos a serem considerados, vamos exemplificar com o “saber”. Será que o fato de termos concluído um certo número de cursos, nos torna superiores ao outro ou aumenta nossa responsabilidade sobre como poderemos usar tal conhecimento? É claro que o saber e o estudo são muito importantes, porém usar isso como prerrogativa de superioridade é o que reforça em nós a estrutura egocêntrica. A superioridade é uma das manifestações do orgulho e, consequentemente do orgulhoso.
Qual tem sido nossa linha de conduta: a de nos acharmos superiores ou a de auxiliarmos aqueles que necessitam e que, por qualquer motivo que seja, ainda não foram expostos a tal conhecimento?
Uma das diferenças entre o humilde e o orgulhoso é que o humilde não faz comparação nem julgamento. Ele busca compreender os porquês, os motivos que levaram uma pessoa a agir de determinada maneira. O nível de consciência empática faz com que o humilde se sinta igual aos outros e os respeite exatamente como são, sem exigir ou esperar deles uma mudança para que sejam aceitos.
O nível de consciência egocêntrica é o que predomina no orgulhoso, fazendo com que ele não reconheça suas imperfeições, busque sempre um culpado para suas insatisfações e queira receber, ser compreendido, amado e respeitado.
Nosso convite à reflexão fica exatamente nesse ponto: como podemos nos tornar seres menos orgulhosos e mais humildes? 
E se aprendêssemos a respeitar mais?
E se aprendêssemos a doar sem esperar receber?
E se nos sentíssemos menos magoados ou ofendidos?
E se colocássemos mais amor em nossas vidas?
O meu desejo é que cada um possa se sentir diferente após essas reflexões e é assim que começamos nossa viagem para dentro de nós mesmos. 


Ana Racy