O filhinho apavorado
Quantos casais brigam, e até se separam, sem nem ligar para o que isso representa para os filhos?
Certa vez, por volta das 6h da manhã, um garotinho de oito anos ouviu, de sua cama, o pai e a mãe na cozinha, discutindo. O menino se esforçava para entender o motivo da briga, mas não conseguia.
De repente, ele ouviu nitidamente o pai dizer: “Eu vou procurar outra mais bonita”. A mãe respondeu: “Pode ir, eu acho bom mesmo”.
A criança ficou preocupada. Levantou-se depressa e, de pijama, saiu correndo atrás do pai, que já estava saindo.
A mãe viu, segurou-o pela mão e perguntou: “O que é isso, filho?” Ele disse, chorando: “Mamãe, o pai vai procurar outra mulher mais bonita que a senhora?”.
“Não, filhinho!” explicou a mãe, abraçando-o. “É esta cortina da sala que papai comprou e eu não gostei”.
Quantos casais brigam, e até se separam, sem nem ligar para o que isso representa para os filhos? A tentação nos chega de muitas formas.