Maurício Pauletti

Maurício Pauletti

é Tão Fácil Ser Feliz

Formado em Direito, Maurício Pauletti é industrial gráfico. No universo das comunicações, Maurício contribuiu como diretor-presidente do jornal O Vindimeiro. Já apresentou o programa Parlavêneto na rádio Vêneto durante 7 anos na década de 90.

Pauletti já presidiu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e é membro-fundador do Rotary Club florense. Já integrou o Conselho Deliberativo da Sociedade Recretiva Aquarius, presidente da Associação Rio-grandense de Bocha Pontobol e presidente da Liga Florense de Bocha Pontobol. Politicamente, Pauletti já integrou a Câmara de Vereadores de Flores da Cunha pela antiga Arena e hoje é membro do diretório municipal do Partido Progressista (PP).

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Nossa vida está dominada pelo celular?

Não recordo quando foi a última vez que fiquei o dia inteiro sem o celular

Não sei o que fazer, antigamente eu acordava sem o celular, hoje ele não desgruda de mim o dia todo, a semana inteira, o mês completo, o ano todo. Não recordo quando foi a última vez que fiquei o dia inteiro sem o celular. Meu Deus, perdi o domínio da minha vida. Realmente vivemos a neurose do celular e de sua dependência total. Nesta semana, estacionei o carro próximo da Praça da Bandeira e, antes de sair do veículo, parei para prestar atenção nas pessoas que estavam sentadas nos bancos. Olhei quantas delas estavam ocupadas com o celular: nada mais nada menos do que 17 pessoas. E o mais agravante, num grupo de cinco jovens que, aparentemente, estavam juntos, passaram-se uns 10 minutos e pouquíssimas palavras foram pronunciadas. Fiz questão de descer e observar mais de perto. Me atrevi a sentar o mais próximo possível deles e vi que quase não se falaram. Pareciam um pouco loucos, uns estavam jogando e outros mandando mensagens e, em certos momentos, riam sozinhos ou faziam trejeitos com o rosto.
Fico pensando o que será dessa geração de mudos, que mandam mensagens, torpedos com os vocabulários particulares, com palavras abreviadas, com uma caligrafia que dá até medo ver, porque ler já é uma odisseia. A sensação de domínio do celular é óbvia, estou e estamos sendo envolvidos e carregados pelo ‘Canto da Sereia’, aliás, pelo ‘encanto do celular’, que faz quase tudo, mas, graças a Deus, que não sabe ter fé e nem amar. Ainda bem!