Maurício Pauletti

Maurício Pauletti

é Tão Fácil Ser Feliz

Formado em Direito, Maurício Pauletti é industrial gráfico. No universo das comunicações, Maurício contribuiu como diretor-presidente do jornal O Vindimeiro. Já apresentou o programa Parlavêneto na rádio Vêneto durante 7 anos na década de 90.

Pauletti já presidiu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e é membro-fundador do Rotary Club florense. Já integrou o Conselho Deliberativo da Sociedade Recretiva Aquarius, presidente da Associação Rio-grandense de Bocha Pontobol e presidente da Liga Florense de Bocha Pontobol. Politicamente, Pauletti já integrou a Câmara de Vereadores de Flores da Cunha pela antiga Arena e hoje é membro do diretório municipal do Partido Progressista (PP).

Contatos

Naquela noite!

Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa.

Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa. Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu currículo, era excelente. E perguntou-lhe:
– Você recebeu alguma bolsa na escola? O jovem respondeu: - Não.
– Foi o seu pai que pagou pela sua educação? – Sim, respondeu.
– Onde é que seu pai trabalha? – Meu pai faz trabalhos de serralheria.
O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
– Você já ajudou seu pai no seu trabalho? – Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu. O diretor disse:
– Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.
O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta. Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos. O pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos do pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que aquelas mãos estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos do pai o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo. Na manhã seguinte o jovem foi encontra-se com o diretor. O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
– Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em casa?
O rapaz respondeu: – Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar a oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.
O diretor disse: – Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.
Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de “Tenho direito” e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais. Se formos esses tipos de pais protetores estaremos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos? Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também. Um dia, você terá cabelos brancos. O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas. (Tradução de Adri Gehlen Korb)