Iluminar e não defumar
Há séculos as mães ensinaram os seus filhos na intimidade, com palavras expressivas, mas, sobretudo, com a ‘luz’ do seu bom exemplo.
Há séculos as mães ensinaram os seus filhos na intimidade, com palavras expressivas, mas, sobretudo, com a ‘luz’ do seu bom exemplo. Também semearam, com a típica candura popular contida em muitos provérbios, plenos de sabedoria e, ao mesmo tempo, de fé. Um deles é o seguinte: “Iluminar e não defumar”. A luz da sabedoria de uma mãe e de um pai deve brilhar para todos os que estão em casa.O nosso exame de consciência, no final de cada dia, pode comparar-se ao trabalho do lojista, que verifica a caixa para ver o fruto do seu trabalho. Não começa a perguntar: “Quanto perdi?”. Antes, pelo contrário: “Quanto ganhei?”. E imediatamente: “Como poderei ganhar mais amanhã, que posso fazer para melhorar?”. A revisão do nosso dia acaba com uma ação de graças e, por contraste, com um ato de dor amoroso. Dói-me não ter amado mais, e espero cheio de confiança começar amanhã o novo dia para proporcionar mais luz e diminuir o fumo do fogo do meu amor.
Nos serões familiares os pais e os avós forjaram – e continuam a forjar – a personalidade e o caráter das crianças de hoje e dos homens de amanhã. Vale a pena! É urgente! Necessitamos de homens e mulheres de caráter e de personalidade firme para melhorar os caminhos por onde andamos. (Dom Joaquim)