Aquela que você gostaria de ser não passa de sonho, aquela que você pensa ser é ilusão e aquela que você realmente é sua maior verdade.

 Dentro de nós existem três pessoas: 1- Aquela que gostaríamos de ser; 2- Aquela que pensamos que somos; 3- Aquela que somos de verdade. Essa pessoa que você gostaria de ser tem fundamento? Tem motivo real de ser, ou é apenas uma utopia que faz parte dos seus sonhos de se tornar uma celebridade? Não se esqueça daquela pessoa que você pensa ser. Aquela que não admite os defeitos, que salienta as qualidades, que mostra segurança quando na verdade o medo abriga seus pensamentos, que sorri quando tem vontade de chorar, que se constrói aos olhos dos outros e que realmente acredita ser. Essa pessoa nem sempre tem visão do que é real, é um tanto egoísta às vezes, simplesmente porque acha que é a verdade absoluta, a conhecedora de causa. Essa parte de cada um de nós é aquela que muitas vezes encobre-se atrás das aparências, e vivemos tanto no mundo dessa pessoa que muitas vezes não chegamos a conhecer a outra, aquela que somos de verdade!
Essa pessoa que somos de verdade, em muitos casos, nem notamos, passa despercebida, esquecida, porque nem sempre é fácil encará-la, afinal, ela mostra-se nua diante de nós, às vezes de maneira tão clara que nos assusta. Então perguntamos: “Meu Deus, será que sou assim mesmo?” A pessoa que somos de verdade de repente surge como um soluço, invadindo alguns momentos de nossa vida, puxando nossa orelha para aquilo que devemos notar. Essa pessoa é a melhor delas. Não importa se ainda não chegou onde devia, não se tornou real aos olhos dos outros, ou mesmo que apresente muitos defeitos, essa é a pessoa que carregamos pela eternidade, nossa essência maior, e é com ela que crescemos, aprendemos, nascemos e morremos. É nela que você tem que depositar todos os créditos. Aquela que você gostaria de ser não passa de sonho, aquela que você pensa ser é ilusão e aquela que você realmente é sua maior verdade. Essa Deus conhece. (baseado no texto de Leonard Ravenhill)