Cristo nos amou ao extremo
O tempo da Quaresma - que culmina com a paixão, morte e ressurreição de Jesus é o espaço privilegiado para nos imergir na realidade das dores de Cristo e no calvário da humanidade.
O tempo da Quaresma - que culmina com a paixão, morte e ressurreição de Jesus é o espaço privilegiado para nos imergir na realidade das dores de Cristo e no calvário da humanidade. Ninguém, por mais dura que seja sua dor, pode dizer que está sofrendo sozinho. Jesus se solidarizou com a dor humana até o extremo do sofrimento... Ele personificou o sofrimento humano para carregar conosco as nossas cruzes. Esta realidade marcou o caminho da libertação: Cristo, com sua morte rompeu os limites até da própria morte para nos trazer a luz da ressurreição. Através das chagas abertas de Cristo, Deus derramou sobre nós sua vida, sua misericórdia, a fim de que cheguemos à vida nova nele. Após duro sofrimento, humilhado ao extremo na sua humanidade, Jesus morreu pregado numa cruz... Assim a misericórdia de Deus tornou-se nossa única segurança, e seu perdão generoso deu-nos a paz. Ele não só perdoou a seus algozes, mas - ainda mais - desculpou-os: "Pai, perdoa-lhes: eles não sabem o que fazem" (Lc 23, 34). Por acaso, a fé cristã precisa de mais provas de quanto Deus nos ama?