A responsabilidade é sempre do outro
Parece que nós, muitas vezes, estamos atribuindo ao governo, empresários, pais ou familiares, Igreja, marido ou mulher, irmãos, filhos, ou quem quer que seja, a responsabilidade por coisas desagradáveis que acontecem conosco
Michel, meu filho, quando tinha cerca de dois anos de idade, costumava ao tropeçar em qualquer objeto que estivesse a sua frente, ficar bravo e esmurrar o objeto. Eu achava muito engraçado o que ele fazia e também fazia de conta que ficava bravo e esmurrava o que aparentemente causou-lhe a queda. Certo dia, porém, parei para pensar e verifiquei que ao fazer isto estava incentivando-o a não ter responsabilidade sobre o seu modo de andar. Daí em diante, quando ele tropeçava, eu mostrava-lhe que não fora o objeto que o fizera tropeçar e sim ele, ao não prestar atenção por onde andava; aos poucos ele foi sendo mais atento ao modo de como andava e evitou assim cair.
Parece que nós, muitas vezes, estamos atribuindo ao governo, empresários, pais ou familiares, Igreja, marido ou mulher, irmãos, filhos, ou quem quer que seja, a responsabilidade por coisas desagradáveis que acontecem conosco. É verdade que algumas vezes não somos culpados de algumas coisas que acontecem, mas é verdade também que precisamos aprender a nos responsabilizarmos pelo o que acontece dentro no nosso âmbito de responsabilidade, para assim assumirmos uma atitude madura diante da vida.
Autor desconhecido