A pintura do galo
Certa vez havia um senhor que gostava muito de galos. O que ele mais admirava era ver um galo cantar.
Certa vez havia um senhor que gostava muito de galos. O que ele mais admirava era ver um galo cantar. Um dia ele procurou um pintor e pediu que pintasse para ele um galo bem bonito, com o pescoço levantado e o bico aberto, como se estivesse cantando. O pintor pediu seis meses para finalizar o quadro. Passado o tempo, o homem foi buscar a sua encomenda. Quando chegou, o pintor pediu para esperar “um pouquinho”. Foi lá dentro, pegou uma tela nova e, na frente do cliente, colocou-a no cavalete, pegou os pinceis e começou a pintar. Em meia hora o galo ficou pronto, e belíssimo.Exatamente como o homem queria.
O cliente gostou muito do galo. Mas ficou pensando: por que ele pediu seis meses se fez o serviço tão rápido? Certamente ele vai cobrar menos do que o preço alto que informou na encomenda. Quando foi pagar, o preço era o que fora combinado. Então o homem reclamou: “Mas como o senhor cobra tudo isso por apenas meia hora de serviço?”. O pintor respondeu: “Meia hora? Venha aqui ver”.
Então o levou até uma sala e mostrou: estava cheia de pinturas de galo, até o teto. E o pintor explicou: “Desde que o senhor veio aqui, todos os dias eu pinto um galo. Assim, eu fui treinando e melhorando cada dia. Por isso que hoje eu o fiz tão rápido e bonito”. Nós somos assim. Tudo depende do treino. Educando nossos instintos e desenvolvendo nossos talentos podemos passar de desfiguradores para transfiguradores de nós mesmos e do mundo.
O Apóstolo João, um dos convidados por Jesus para ver a transfiguração, após a ascensão de Jesus levou Maria Santíssima para morar com ele, em Éfeso. Vamos também convidar a Mãe de Jesus para vir morar na nossa casa. Assim, por meio do exercício diário, toda a família crescerá e será feliz. (padre Antônio Queiroz)