Maurício Pauletti

Maurício Pauletti

é Tão Fácil Ser Feliz

Formado em Direito, Maurício Pauletti é industrial gráfico. No universo das comunicações, Maurício contribuiu como diretor-presidente do jornal O Vindimeiro. Já apresentou o programa Parlavêneto na rádio Vêneto durante 7 anos na década de 90.

Pauletti já presidiu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e é membro-fundador do Rotary Club florense. Já integrou o Conselho Deliberativo da Sociedade Recretiva Aquarius, presidente da Associação Rio-grandense de Bocha Pontobol e presidente da Liga Florense de Bocha Pontobol. Politicamente, Pauletti já integrou a Câmara de Vereadores de Flores da Cunha pela antiga Arena e hoje é membro do diretório municipal do Partido Progressista (PP).

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A história da Rosa

Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.

Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser. Ela disse: “Ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho 87 anos de idade. Posso te dar um abraço?”. Eu ri e respondi entusiasticamente: “É claro que pode!”. E ela me deu um gigantesco apertão.
Não resisti e perguntei-lhe: “Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?”, e ela respondeu, brincalhona: “Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar”. “Está brincando”, eu disse.
Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: “Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo!”.
Ela adorava vestir-se bem e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida!
No fim do semestre nós convidamos Rosa para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou. Ela foi apresentada e se aproximou do palco. Quando ela começou a ler, já preparada, deixou cair três das cinco folhas no chão.
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou: “Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso. Primeiro: você precisa rir e encontrar humor em cada dia. Segundo: você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam. Terceiro: há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer... Se você tem 19 anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com 20 anos. Se eu tenho 87 anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com 88 anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde, ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma consequência natural da vida. A ideia é crescer por meio das oportunidades. E, por último: não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As únicas pessoas que têm medo da morte são aquelas que têm remorsos”.
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente “A Rosa”. Uma semana depois da formatura, Rosa morreu tranquilamente enquanto dormia. Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, com seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.
Lembre-se: envelhecer é inevitável, mas crescer é opcional!