A flor murcha como presente
É porque ela está precisando da senhora
Certa vez, um jovem pai de família faleceu. Deixou a esposa e duas crianças, um menino de seis anos e uma menina de quatro.
A esposa, chamada Carolina, ficou preocupada: Será que conseguirei transmitir o sentido da família? Será que, criando-os sem o pai, darei conta de manter o lar, e lhes ensinar ética, valores morais, fé e tudo o que precisam para a vida?
O importante é tentar, pensou Carolina. E ela tentou.
Durante a semana, encontrava tempo para rever os deveres escolares e discutir os desafios centrais de suas vidas infantis. Nos fins de semana, o programa infalível era a santa missa e a catequese.
Carolina achava importante mostrar às crianças que elas têm um Pai muito bondoso e sempre presente em suas vidas, que é Deus. E, assim, se passaram dois anos.
Quando chegou o Dia das Mães, a escola preparou uma homenagem e seus filhos a convidaram. Na frente do auditório, havia uma mesa repleta de vasinhos de flores. Cada criança devia escolher um e dar à sua mãe. Havia begônias, margaridas, amores-perfeitos, violetas, rosas...
Quando seus filhos foram, Carolina ficou sonhando com um dos vasos mais bonitos. Mas as crianças pegaram um vaso que estava bem atrás. A planta era murcha, e nem flor tinha. Abraçaram a mãe e lhe deram o presente.
Em casa, Carolina perguntou: Por que, no meio de tantas flores bonitas, vocês escolheram esta?
Eles explicaram: É porque ela está precisando da senhora, mamãe!