Maria de Lurdes Rech

Maria de Lurdes Rech

Cotidiano

Professora, pós-graduada em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Maria de Lurdes Rech é autora do livro de crônicas Prosa de Mulher e do CD de crônicas e poemas Amor Maior, vencedora de diversos concursos literários em nível nacional. Membro da Academia Caxiense de Letras. Foi produtora e apresentadora do programa cultural Sábado Livre da rádio Flores FM de 2004 a 2012. Colunista do jornal O Florense desde 2007. Atuou na Secretaria de Educação, Cultura e Desporto de Flores da Cunha, onde coordenou a implantação dos Centros Ocupacionais da cidade. Exerceu a função de diretora e vice-diretora de escolas. Atualmente, realiza o trabalho de pesquisadora no Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi com o projeto Vozes do Tempo.

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Brindando o jornalismo

Um brinde a nós que fazemos parte deste semanário e aos que desfrutam do deleite ao folhar o jornal ou acessar a página na internet, em especial, a edição de número 1.500, imbuída no cotidiano e perspectivas do leitor.

Em meados de 1917, o fotógrafo italiano e morador de Nova Trento Olinto Corintho Zanella e o autodidata Anselmo Carpeggiani Sobrinho fundaram o jornal quinzenal O Vigilante, onde os editores atacavam com veemência o que julgavam ser inverídico ou que viesse a atemorizar os moradores, em especial, os mais jovens. O empreendimento, de imediato, foi combatido pelas forças reacionárias, que tinham interesse em manter a população na ignorância e na dependência ideológica. 
Em 7 de fevereiro de 1937, vinte anos depois, Decio D’Almar lançou o De...Ver, um jornal humorístico que não passou da primeira edição. No mesmo ano, surgiu o Jornal do Serrano, quinzenal, editado pelo 2º tenente do Exército Nacional Aroldo da Silva, cuja impressão era feita num sobrado de madeira que ficava no meio da quadra seguinte à Praça XV de Novembro, na Avenida Parobé – hoje, ao lado do prédio da antiga Rodoviária de Flores da Cunha. O periódico relatava os principais acontecimentos do município; porém, não podia atacar autoridades devido ao regime autoritário, o que fez com que o jornal não despertasse interesse nos leitores. 
Em fevereiro de 1969 circulou com apenas uma edição o Jornal Opinião. Passados cinco anos, em janeiro de 1974, Maurício Pauletti, incentivado por Estela Maris Muraro, que exercia a função de secretária de Turismo em Flores da Cunha, lançou o periódico quinzenal O Vindimeiro. O jornal muito informou sobre acontecimentos que fizeram parte da história do município e dos seus moradores. O periódico encerrou as atividades em 1980, devido às dificuldades financeiras enfrentadas na época. No ano de 1995 O Vindimeiro voltou a funcionar sob direção de Luiz Carlos Knopp, mas circulou por curto período de tempo. 
Em 1988 e 1999 circulou também o Jornal Cidade. Em abril de 2008, a Editora Novo Ciclo lançou a publicação de nome semelhante, A Vindima, com circulação mensal. Em julho de 2015 a titularidade do A Vindima passa para a empresa Comtexto Informação e Conteúdo. O jornal aborda assuntos específicos sobre vitivinicultura e agricultura familiar, com destaque para a produção de uva e vinho, e está sob direção de Andreia Debon, Fabiana Lavorati e Mirian Spuldaro.
Voltando alguns anos no tempo, no dia 4 de outubro de 1986, foi lançado O Florense, por iniciativa de Carlos Raimundo Paviani, Alberto Walter de Oliveira e Roque Zin. O jornal, periódico mais duradouro nessa breve história da imprensa de Flores da Cunha, iniciou com circulação quinzenal e, a partir de 1989, passou a ser semanal. Em 1993 já continha algumas impressões em cores. Desde a sua fundação, O Florense tem como diretor Carlos Raimundo Paviani, que, juntamente com equipe qualificada, tem prestado importante serviço à população, trazendo informação, entretenimento, formação de opiniões e muito de tudo o que diz respeito à Terra do Galo. 
Um brinde a nós que fazemos parte deste semanário e aos que desfrutam do deleite ao folhar o jornal ou acessar a página na internet, em especial, a edição de número 1.500, imbuída no cotidiano e perspectivas do leitor.