Maria de Lurdes Rech

Maria de Lurdes Rech

Cotidiano

Professora, pós-graduada em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Maria de Lurdes Rech é autora do livro de crônicas Prosa de Mulher e do CD de crônicas e poemas Amor Maior, vencedora de diversos concursos literários em nível nacional. Membro da Academia Caxiense de Letras. Foi produtora e apresentadora do programa cultural Sábado Livre da rádio Flores FM de 2004 a 2012. Colunista do jornal O Florense desde 2007. Atuou na Secretaria de Educação, Cultura e Desporto de Flores da Cunha, onde coordenou a implantação dos Centros Ocupacionais da cidade. Exerceu a função de diretora e vice-diretora de escolas. Atualmente, realiza o trabalho de pesquisadora no Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi com o projeto Vozes do Tempo.

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A arte em evidência

As bordas da alma precisam se transformar e transformar formas, caras, vozes, cores e palavras, descobrindo que o belo está escondido na essência, em sua plenitude

As bordas da alma precisam se transformar e transformar formas, caras, vozes, cores e palavras, descobrindo que o belo está escondido na essência, em sua plenitude.

A arte está na poesia, pintura, música, dança, fotografia, cinema e nos remete a uma viagem para outros mundos, além do racional. Lugares onde somente os que possuem sensibilidade aflorada podem chegar. Espaços tão singulares quanto especiais, tanto desconhecidos quanto íntimos.

As luzes da arte focam para a alegria, a dor da saudade, o amor, a paixão bandida que alucina, o sorriso da criança com dentes de leite. Está acima do exato ou financeiro. Ela vai para além do visível, palpável, explorando sensações e sutilezas pelas diferentes formas de se fazer presente. Faz-se em exceções, nunca como regra. Nela, faz-se o belo, nunca o túrpido.

Procura dar sentido ao que é sentido. Leva cognição para o campo dos sentimentos e sentimentos para o cognitivo. A arquitetura emocional está na arte que pode demonstrar os momentos de positividade e também desconcertantes da vida, a ira, o medo, a paixão, a alegria, a tristeza.

Da palavra ao encantamento, do sonho à realidade, do projeto ao concreto, felizmente, num eclodir de emoções para todos nós, será inaugurada a Casa da Cultura Flávio Luiz Ferrarini.  No espaço, estará também a sede da Biblioteca Pública Érico Veríssimo.

Sugerimos que espaços internos da Casa da Cultura, como sala de eventos, salão de auditório ou outros, possam homenagear a atriz Maria Della Costa e o poeta Angelo Giusti, sendo denominadas em suas memórias, por serem personagens singulares da nossa história e arte, no palco e nos versos. Dois ícones, mundialmente, conhecidos.

Que possamos desfrutar de inúmeros momentos de prazer e lazeres neste novo espaço, fazendo triunfar uma área importante para que o humano, em seu âmago, se sobressaia e sinta-se como tal. Que na magia dos passeios e arredores, nos espaços internos e externos da bela construção, linhas leves e sinuosas possam nos levar ao conhecido e desconhecido, almejados ao vislumbre, para que a arte esteja em constante evidência.