Maria de Lurdes Rech

Maria de Lurdes Rech

Cotidiano

Professora, pós-graduada em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Maria de Lurdes Rech é autora do livro de crônicas Prosa de Mulher e do CD de crônicas e poemas Amor Maior, vencedora de diversos concursos literários em nível nacional. Membro da Academia Caxiense de Letras. Foi produtora e apresentadora do programa cultural Sábado Livre da rádio Flores FM de 2004 a 2012. Colunista do jornal O Florense desde 2007. Atuou na Secretaria de Educação, Cultura e Desporto de Flores da Cunha, onde coordenou a implantação dos Centros Ocupacionais da cidade. Exerceu a função de diretora e vice-diretora de escolas. Atualmente, realiza o trabalho de pesquisadora no Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi com o projeto Vozes do Tempo.

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A arte de fotografar

Trago comigo o fascínio pela fotografia, talvez, pela convivência com o pai habilidoso que, nos anos dourados, tinha um mini estúdio fotográfico em casa.

A história da fotografia é consideravelmente recente, pois foi em 19 de agosto de 1839 que a Academia Francesa de Ciências anunciou mundialmente a invenção dessa tecnologia, desenvolvida por Louis Daguirre. Antes disso, eram produzidas imagens através da pintura de pessoas, objetos, animais, paisagens. Famílias pousavam durante horas seguidas, enquanto habilidosos pintores da época efetivavam tal arte, disponibilizada aos que dispunham de bom poder aquisitivo.
Nesse mês, comemora-se o Dia Internacional da Fotografia e, hoje, felizmente temos a possibilidade do acesso facilitado para que todos possam dispor de acervo pessoal. Quem não guarda fotografias de alguém ou ocasião especial, valiosas afetivamente e guardadas a sete chaves?
Tenho a convicção que fotografar é produzir e garantir memória. Permite registrar momentos e tempos que não voltam. É arte disponibilizada para os adeptos ao gosto de observar, reviver fatos, momentos, visitar passados, viajar sem sair do lugar, através de uma das invenções mais extraordinárias da história da humanidade.
Trago comigo o fascínio pela fotografia, talvez, pela convivência com o pai habilidoso que, nos anos dourados, tinha um mini estúdio fotográfico em casa. Além do gosto pela música e por sua gaita, amava fotografar. Ainda guardo comigo a velha máquina que ele utilizava nos anos 50, relíquia que serviu para reproduzir fotos em preto e branco, embora procurasse trazer em cada uma delas, o colorido da mãe natureza como pano de fundo a tantos olhares e imagens registradas como fotógrafo amador, às quais, ainda gosto de admirar com apreço.