A Associação Brasileira de Medicina de Grupo se posicionou a favor da suspensão do tratamento para doentes terminais.

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo se posicionou a favor da suspensão do tratamento para doentes terminais como forma de diminuir os reajustes nos valores dos planos de saúde, que atualmente estão acima da inflação. O representante dos planos diz que a discussão precisa ser ampla havendo inclusive sugestão de suspensão de tratamento para doentes terminais ou sem chance de cura, a chamada ortotanásia.
Os órgãos de defesa do consumidor Procon e Idec participam das discussões que a Agência Nacional de Saúde está fazendo para mudar os cálculos de reajuste, mas temem o futuro. Em exemplo, em um telejornal da Rede Globo apresentou a aposentada Iracema Ortega, que  já vinha precisando da ajuda dos filhos para pagar o plano de saúde, mas ao fazer 71 anos a conta saltou de R$ 1.022 para R$ 1.430.
O valor do plano só caiu para R$ 871 por força de uma liminar conseguida na Justiça. "A Justiça entende que pelo Estatuto do Idoso, as empresas não podem aumentar o preço do plano, pela faixa etária, depois dos 60 anos", afirma o advogado Julius César Conforti. Muitos idosos, ao completarem 60 anos tem se espantado com os valores de aumento, sendo que a justiça os tem amparado para ver mantido o aumento legal e inviável e contra a lei o aumento de plano de saúde com base em faixa etária.