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Planejamento sucessório para minimizar conflitos entre herdeiros

Para evitar tal situação, que acaba dilapidando o patrimônio, existem ferramentas que possibilitam planejar a sucessão em vida, destinando parte dos bens a herdeiros, previstos ou não em lei, ou até mesmo beneficiar pessoas estranhas à sucessão legítima.

É preciso lembrar que um dia todos partirão, possivelmente de forma inesperada, deixando para trás a família. Além da tristeza, os sucessores herdam patrimônio e, na grande maioria das vezes, ocorre desarmonia familiar em razão da disputa patrimonial. Um processo de inventário pode levar anos até que se conclua, especialmente se os herdeiros não concordarem entre si e fomentarem uma batalha sobre os bens deixados. Tal lapso temporal pode ocasionar diversos inconvenientes, desde tornar difícil a vida dos herdeiros que necessitem dos recursos herdados para se sustentar, até destruir o valor de ativos que se deteriorem com o tempo sem a adequada manutenção, uma vez que os mesmos permanecerão bloqueados até a solução do conflito. Para evitar tal situação, que acaba dilapidando o patrimônio, existem ferramentas que possibilitam planejar a sucessão em vida, destinando parte dos bens a herdeiros, previstos ou não em lei, ou até mesmo beneficiar pessoas estranhas à sucessão legítima. O planejamento sucessório é uma forma econômica, prática e menos conflituosa de dispor de patrimônio em vida, independentemente do tamanho do patrimônio constituído.
Uma das ferramentas mais eficazes para o planejamento é a chamada holding familiar, da qual abordaremos este mês em nossa coluna semanal com o intuito de esclarecer os mitos que rondam tal constituição, demonstrando suas vantagens e desvantagens, fazendo com que o patrimônio familiar não se perca e garanta estabilidade aos herdeiros.