Os criminosos aproveitam que as pessoas estão passando mais tempo online para realizar ataques em busca de dados pessoais

Com o crítico cenário que o mundo presencia em virtude da calamidade instaurada pelo coronavírus, as pessoas obrigatoriamente passam mais tempo em casa, por causa do isolamento social e intensificam as operações no comércio eletrônico. Por consequência, as tentativas de fraudes virtuais estão em alta.
Os criminosos aproveitam que as pessoas estão passando mais tempo online para realizar ataques em busca de dados pessoais. Geralmente usam como isca expressões que estão em alta em tempos de coronavírus.
Entre os golpes virtuais mais comuns nesse período estão os chamados phishings, nome dado a prática que usa e-mail ou SMS para roubar informações do usuário. Segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), esse golpe aumentou em 70% (setenta por cento) durante a pandemia.
Nesta prática, os criminosos enviam mensagens com informações que chamam a atenção do usuário, que por sua vez clica em um link e, a partir daí, permite a captura dos dados pessoais. Para evitar, o primeiro passo é verificar a origem do link e ver se ele pertence a um domínio conhecido e se não há discrepância entre o nome do site e o endereço.
Outro golpe bastante comum é alguém ligar perguntando se a pessoa fez uma compra num determinado valor. Diante da negativa do usuário, ele afirma que é do banco e pede para confirmar os dados. Ele informa alguns e pede outros.  
Além de não clicar em links suspeitos, é necessário desconfiar de ofertas fora da realidade e jamais passar dados para estranhos, pois é preciso ter muita cautela nesse período de vulnerabilidade para não cair em golpes.