Muitas dúvidas permeiam a questão da pensão alimentícia aos filhos, tendo em vista que há a ideia de que quando o adolescente atingir a maioridade, com seus 18 anos, automaticamente ele deixa de receber a pensão do seu genitor. 

Muitas dúvidas permeiam a questão da pensão alimentícia aos filhos, tendo em vista que há a ideia de que quando o adolescente atingir a maioridade, com seus 18 anos, automaticamente ele deixa de receber a pensão do seu genitor. 
Contudo, nem sempre a regra do simples atingimento da maioridade se aplica, bem como a desobrigação no pagamento da pensão se dá de forma automática, necessitando de mecanismos previstos na lei para solicitar a liberação do genitor ao pagamento da pensão. 
Prevê a legislação que há a possibilidade de deixar de pagar pensão alimentícia antes dos 18 anos, quando o adolescente constituir economia própria, exercer cargo público ou se casar, o que é admitido a partir dos 16 anos, desde que haja concordância dos pais. 
Além disso, quando atingir os 18 anos, sendo comprovado de que o filho não está matriculado em nenhum curso ou faculdade, também cessa a obrigação do pagamento de pensão. 
Contudo, estando cursando ensino superior e não possuindo condições de arcar com os estudos, o que costuma se aplicar é a obrigação de pagamento da pensão até os 24 anos.
Importa esclarecer que quando atingidos tais requisitos, não basta, simplesmente, deixar de pagar a pensão alimentícia, pois a obrigação ainda é devida e poderá gerar cobrança futura. É necessário ingressar com um processo de exoneração de alimentos, demonstrando ao judiciário que o filho não necessita mais da pensão para sobreviver, podendo arcar com seus custos de vida. 
Necessário esclarecer que cada caso possui suas particularidades, devendo ser analisado minuciosamente cada caso para verificar até quando é devido o pagamento da pensão alimentícia e a viabilidade de requerer perante o judiciário a desobrigação de seu pagamento mediante ação de exoneração de alimentos.