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A reforma tributária e o fim das deduções do IRPF

Atualmente, quem recebe salário mensal até o valor de R$ 1.903,98 é isento do imposto de renda

O governo federal irá propor alterações, tanto no Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), quanto de Pessoa Jurídica (IRPJ) nas próximas etapas da reforma tributária.
Com relação às pessoas físicas, o governo pretende em primeiro momento reduzir, ou até em segundo plano, acabar com as deduções que permitem àquele que possui desconto em folha, de pagar menos imposto na declaração de ajuste anual. Por outro lado, busca a redução das alíquotas e com isso há possibilidade de se pagar menos imposto conforme as faixas estabelecidas.
Atualmente, quem recebe salário mensal até o valor de R$ 1.903,98 é isento do imposto de renda. Já a pessoa que recebe entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65 recolhe 7,5%, quem ganha entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05 é fixado ao patamar de 15% e, por fim, a pessoa que aufere renda entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68 é taxada em 22,5%.
No que se refere à revisão das deduções, esta deve atingir a classe média, que costuma deduzir gastos com saúde e educação da declaração anual do Imposto de Renda. Por isso, vai ser apresentada junto com uma proposta de correção da tabela do IRPF - correção que não é feita há cinco anos e já chegou a ser prometida pelo chefe de governo que objetivou aumentar a progressividade, fazendo com que o imposto seja proporcional à capacidade contributiva de acordo com as faixas de renda. O que implica a revisão das faixas, das alíquotas, bem como das deduções e abatimentos existentes.