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Governo pretende criar cadastro nacional de adoção de crianças e adolescentes

O governo federal pretende criar até 2009 um cadastro nacional de adoção de crianças e adolescentes. O objetivo é que as famílias possam adotar crianças de outros estados, o que vai coibir a adoção internacional, prevista pela legislação somente depois de esgotadas as possibilidades locais.

O governo federal pretende criar até 2009 um cadastro nacional de adoção de crianças e adolescentes. O objetivo é que as famílias possam adotar crianças de outros estados, o que vai coibir a adoção internacional, prevista pela legislação somente depois de esgotadas as possibilidades locais. Essa medida faz parte do projeto Caminho pra Casa, que integra o Programa Social Criança e Adolescente. Segundo a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), Carmen de Oliveira, com o cadastro nacional, o juiz será informado de que “no município ao lado há “outras alternativas”, em vez da adoção internacional. Ela acrescentou que atualmente há muitos casos de “comércio de adoção internacional”. No Brasil, 80 mil crianças vivem em abrigos e destas 70 mil foram deixadas pelos próprios pais. A preferência dos pretendentes pela adoção de crianças menores de um ano, brancas e sem problemas de saúde ou deficiências é a principal causa da lentidão dos processos de adoção. O sentido do cadastro nacional é encorajar a adoção de crianças de três ou quatro anos e não apenas daquelas louras de olhos azuis. O cadastro vai permitir conhecer o perfil das crianças e orientar os pretendentes, dando assim a possibilidade destas crianças terem seu direito de ter uma famíliam, assegurado.