Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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Solenidade de São José: Salve 19 de março!

São José é grande modelo para todos nós.

São José é grande modelo para todos nós. Em uma homilia o Papa Leão XIII, lemos: “José era o guarda, o administrador e o defensor legítimo e natural da Casa Divina, de que era o Chefe. Exerceu esses cargos durante a sua vida mortal. Aplicou-se a proteger com um amor soberano e uma solicitude quotidiana a sua Esposa e o Divino Filho. Ganhou dia a dia, com o seu trabalho, o que era necessário a um e a outro, para o alimento e para o vestuário. Preservou da morte o Menino, ameaçado pelo ciúme de um rei... Nas dificuldades da viagem e nas amarguras do exílio, foi constantemente o companheiro, o auxílio e o sustentáculo da Virgem e de Jesus. Ora, a Divina Casa, que José governou com autoridade de pai, continha as primícias da Igreja nascente. Tal como a Virgem Santíssima é a Mãe de Jesus, também ela é Mãe de todos os Cristãos que gerou no Calvário, no meio dos sofrimentos supremos do Redentor. Jesus Cristo é também o Primogênito dos Cristãos, que são Seus irmãos, pela Adoção e pela Redenção (Rm 8, 29). Tais são as razões pelas quais o Bem-aventurado Patriarca S. José considera como sendo-lhe particularmente confiada a multidão dos Cristãos que compõem a Igreja; isto é, essa imensa Família espalhada por toda a Terra, sobre a qual ele detém como que uma autoridade paternal, uma vez que é o Esposo de Maria e o Pai Adotivo de Jesus Cristo. É, portanto, natural e muito digno do Bem-aventurado S. José que, tal como provia outrora a todas as necessidades da Família de Nazaré e santamente a envolvia com a sua proteção, cubra agora com o seu patrocínio celeste a Igreja de Jesus Cristo e a defenda.” Porém estes “louvores a são José” é coisa recente... Hoje a Igreja o celebra como seu Patrono, mas este título ele recebeu só no século XIX (1870). A Bíblia não fala muito dele, no Templo, quando reencontram Jesus é Maria quem fala, quem “repreende” Jesus pelo susto. José permanece calado. Sempre foi oculto, escondido, despercebido... Não foi poderoso, não mandou. A Bíblia raramente fala dele, mas quando fala dá-lhe o maior título que costuma dar a alguém: “homem justo”. Deus na pessoa de são José que nos ensinar que não precisamos ser importantes, ele era o último da família e seu servo, fazia sua parte no escondimento com presteza e singeleza. Foi um operário de uma cidade pequenina, não teve possibilidade de realizar “grandes trabalhos”, mas punha o pão na mesa com o suor do rosto. Tanto a Idade Média, quanto os tempos modernos, lembraram São José como modelo para o lar e, também, para o operário. A simplicidade e a fidelidade fizeram dele o protetor escolhido para Maria e para o próprio Jesus, bem como para todos nós. Em nossas necessidades roguemos a ele. Em nossa caminhada olhemos para ele como modelo agradável a Deus!
Irmã Maria Priscilla - Clarissa Capuchinha