Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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Saudação da Bem-aventurada Virgem Maria

Ave é fórmula de saudação equivalente à proclamação: Maria, tu és a bendita, tu és a bem-nascida, a bem-gerada no Senhor

Ave, ó Senhora, Santa Rainha, Santa Mãe de Deus, Maria, que és virgem feita Igreja.
Eleita pelo santíssimo Pai do Céu, a quem consagrou com seu santíssimo dileto Filho e com o Espírito Santo Paráclito.
Em ti residiu e reside toda a plenitude da graça e todo o bem.
Ave, ó palácio do Senhor; 
Ave, ó tabernáculo do Senhor; 
Ave, ó casa do Senhor.
Ave, ó vestimenta do Senhor; 
Ave, ó serva do Senhor.
Ave, ó mãe do Senhor, e 
Ave, vós todas santas virtudes infusas, pela graça e iluminação do Espírito Santo nos corações dos fiéis, fazendo-os, de infiéis, fiéis de Deus.
“São Francisco ordena todo este seu poema ao redor de uma única e pequenina saudação, presente em quase todos os versos: Ave. Os louvores, que aqui decanta a Maria, parecem energias procedentes de uma fonte tão originária que, diante da mesma, não consegue senão repetir, todo extasiado e sempre de novo: Ave... Ave... Ave...
Ave é fórmula de saudação equivalente à proclamação: Maria, tu és a bendita, tu és a bem-nascida, a bem-gerada no Senhor, a plena da graça e da saúde do Senhor.
Ao ver Maria, Francisco vê, antes e acima de tudo, a inefável Fonte para dentro da qual ela – Maria – se confunde, a saber: o Verbo eterno do Pai. É por isso que, em Maria, a plenitude de toda a graça e de todo bem, Jesus Cristo, pôde encarnar-se e realizar-se. Diante de um encontro tão profundo, em que o Céu e a Terra se dão as mãos, e o divino e o humano unem seus corações, palmilhando os passos da mesma história, Francisco só pode exclamar: Ave, Ave, Ave, ou seja: Que Graça, que Vida, que Gratuidade, que Bondade, que Pureza, que Beleza!
Ao contemplar a divina Mãe e a Mãe do Divino, Francisco parece ver em Maria o protótipo da alma humana, isto é, da alma perfeitamente unificada, na qual Deus, através de seu Espírito, torna-se fecundo n’Ele e por Ele mesmo. Nesse caso, a alma-mãe, a exemplo de Maria, que neste mundo dá à luz o próprio Deus, como que se funde n’Aquele que ela concebe” (Cf. Fontes Franciscanas, pág. 130).