Irmãs Clarissas Capuchinhas

Irmãs Clarissas Capuchinhas

Conversando Com Você

As Irmãs Clarissas vieram ao Brasil a convite dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul. Chegaram aos 21 de janeiro de 1979. Ficaram hospedadas com as Irmãs Clarissas de Porto Alegre por alguns dias e em 1º de fevereiro deste ano foram morar em uma casa na cidade de Caxias do Sul até que o Mosteiro fosse habitável. Em outubro de 1981, mesmo sem a conclusão do Mosteiro, as Irmãs vieram para Flores da Cunha.

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Qual nossa postura diante do direito à vida?

Qualquer religião pode impor a seus fiéis a disciplina que julgar conveniente e isso é considerado “liberdade religiosa”, mas quando uma autoridade da Igreja Católica faz uma orientação religiosa ou toma uma decisão de alcance apenas religioso, muita gente quer dar opinião: políticos que não conseguem resolver os problemas que são de sua obrigação; críticos que passam a vida buscando assuntos polêmicos e abusam dos dramas humanos porque são “livres” para falar o que bem entendem... Cada um e cada uma investidos de “toda autoridade teológica e eclesiástica” de que se “autodelegou” quer julgar, decretar, criticar, acusar!

Qualquer religião pode impor a seus fiéis a disciplina que julgar conveniente e isso é considerado “liberdade religiosa”, mas quando uma autoridade da Igreja Católica faz uma orientação religiosa ou toma uma decisão de alcance apenas religioso, muita gente quer dar opinião: políticos que não conseguem resolver os problemas que são de sua obrigação; críticos que passam a vida buscando assuntos polêmicos e abusam dos dramas humanos porque são “livres” para falar o que bem entendem... Cada um e cada uma investidos de “toda autoridade teológica e eclesiástica” de que se “autodelegou” quer julgar, decretar, criticar, acusar! Dom José Cardoso Sobrinho agiu em defesa da vida, ainda que neste contexto dramático como a violência sobre a menina. “A postura da Igreja Católica está na defesa da vida até o seu fim natural e cabe a nós católicos um comportamento de profundo respeito ante essa gravíssima dor. Precisamos predicar a vida, o aborto não é uma solução, mas um atalho” (Cf.: Dom Gianfranco Grieco). Há quem afirme: “Está na lei que, em caso de risco de vida da gestante ou gravidez resultando de estupro, o aborto pode ser permitido”. E quem disse que o arcebispo contestou a decisão legal? Quem se mete em questão religiosa! Para o Código de Direito Canônico, quem pratica ou colabora com o aborto cai na excomunhão. Por que a Igreja que sempre defendeu a vida deveria agora adaptar-se as correntes da época ou a oportunidades políticas? É difícil ser radical diante dos atuais modismos, mas é incompreensível ser “morno” diante de um mestre que deu a vida para nos resgatar... Eis um trecho do que escreveu D. Orini João Tempesta, O. Cist., Arcebispo de Belém. (Arquediocese de Belém): “Na sexta-feira passada, a Caritas Metropolitana assinou, em nome da Comissão de Defesa da Vida da Arquidiocese, um convênio com um hospital que passará a ajudar a acolher mulheres em situação de risco devido a esse tipo de problema. Diante de um fato deparado por nós nesse mesmo dia, a magistratura só soube oferecer um tipo de ajuda: a de matar a criança por nascer e ainda ameaçando a mãe da menor que estava nessa situação. Fala-se tanto de direitos para todos e critica-se a Igreja por defender a todos.” E nós? O que fazemos? Criticamos e julgamos? Ou rezamos pela outra vítima que além de todos os abusos sofridos ainda tem de conviver com toda essa balbúrdia? Que o Senhor, o justo e único juiz tenha misericórdia de todos nós!
Irmã Maria Priscila - Clarissa Capuchinha