Pela Irmã Emanuele

Um dia recebi um e-mail que contava a história de uma criança que precisava fazer uma cirurgia no coração. Então, o pequeno perguntou ao médico o que ele encontraria lá dentro quando abrisse seu coraçãozinho. O cardiologista, sem saber o que responder, disse: “Hoje à tarde, quando você dormir e eu abrir o seu coraçãozinho, vou encontrar lá dentro o amor...”.
Esse trecho da história chama a atenção de modo particular para o fato de que a verdadeira essência do ser humano, o amor, não se vê, não se toca e não se sabe em que órgão do corpo habita. Outra coisa interessante é usar o coração para designar a moradia do amor. E por quê?
Talvez pelo fato de que o coração é um órgão interno, porém sensível, que não se vê externamente, mas pode ser escutado com atenção, principalmente o bombeamento do sangue para todo o corpo; sentir suas batidas, de modo especial quando se abraça alguém.
Nós, como humanos que somos (e é bom que sejamos), necessitamos ver e sentir para acreditar, e então criamos certas imagens que nos explicam racionalmente o que desejamos descobrir e compreender no vasto mundo da interioridade.
Informação genuína
Falando sobre isso, me recordo de Catharine de Hueck, fundadora de Madonna House, que diz: “Mas, nenhum médico, cientista ou patologista pode capturar a essência de um ser humano. A menos que seja dada atenção a ‘alma’. A essência e o coração (intenção) de cada pessoa não podem ser vistos”. E todo o equipamento científico existente no mundo nunca nos dará dados completos.
O dado realmente genuíno e completo só encontraremos em Deus, pois acreditemos ou não, somos e sempre seremos a Sua Imagem e Semelhança.
Um abraço carinhoso a todos e a todas.
E desejo um ótimo, feliz, tranquilo e abençoado final de semana!