O Proto-Mosteiro na preciosa Flores da Cunha, missão de origem italiana, se desenvolve como flor preciosa cultivado pelo zelo e com os mimos da população local que nunca deixam faltar nada as irmãs: nem carinho nem o pão. Este Mosteiro foi fundado por 5 Irmãs italianas, das quais uma faleceu em 1998, Ir. Giacinta, seus restos mortais jazem na capela mortuário do Mosteiro. Ir. Maria Bernarda cultivando seu espírito Missionária vive em Macapá, fundação originária de Flores da Cunha. E há pouco, no me mariano, voltaram à casa do Pai: Irmã Maria Luísa Versin . Mulher culta e muito dinâmica, de família abastada, contemplada pela oportunidade de estudos acadêmicos, foi irmã Paulina e exerceu esse apostolado por muitos anos com amor e dedicação até que “deixou tudo” para ir servir ao Senhor no escondimento do Claustro, como irmã contemplativa. Veio do Mosteiro de Mestre, em Roma, como missionária para o Brasil e exerceu o ofício de porteira e ecônoma, entre outros serviços fraternos. Bordadeira dedicada serviu ao Senhor na confecção de muitos paramentos litúrgicos. Foi mestra no tricô e na caridade fraterna. Após ter dado bom início à obra missionária retornou à sua pátria dando continuidade a seu apostolado de intercessão contemplativa. Provada pelas cataratas, perdeu a visão e sofreu com um câncer que lhe consumiram os dias, pouco a pouco, entre dores. Consciente de que sua vida santifica o Corpo Místico de Cristo frutificou em longaminidade até retornar, feliz para a casa do Pai após 88 anos de vida fazendo o bem. Irmã Maria Benvenuta Cursano. Provada pelo sofrimento desde a tenra infância, ficou órfã de pai e mãe aos dois anos de idade, conheceu a pobreza e a privação desde muito cedo, não teve oportunidade de estudo nem de vida farta. Foi agraciada pelo dom da fé, tudo que sua bem aventurada avó pode lhe dar. Atraída pelo Amor realizou com Ele esponsais Místicos e deixou o mundo para ir viver no claustro. Veio para o Brasil como missionária e destacou-se no aprendizado da língua, autodidata nas letras, serviu a Ordem como tradutora do latim, italiano e espanhol, deixando para as brasileiras muitas obras da vida dos santos franciscanos, bem como facilitando a comunicação na tradução de documentos. Artista nata tem números desenhos que revelavam sua vida simples, fraterna e apaixonada pelo Senhor. Destacou-se, sobremaneira, no atendimento ao público, como porteira dedicada, sempre serena e desprendida, fazendo o bem e frutificando a paz. Voltou para sua pátria, mas atraída pelo Brasil tornou-se missionária novamente em Campina Grande onde viveu seus últimos anos. Provada por toda a vida por uma saúde frágil, viveu os últimos anos com ajuda de aparelhos respiratórios dando continuidade ao seu apostolado de sustentáculo do Corpo de Cristo. Retornou para a casa do Pai com 80 anos e a alegria da Missão cumprida. Alegramo-nos por suas santas vidas e pedimos sua intercessão para todos nós. Elas fizeram sua parte com diligência tenhamos nós a graça de fazê-lo também, pelo amor de Deus.